sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A pegadinha do diabo gordo.
Lá pelo início da década de 1970, a AD de Jaguaruna recebeu a visita do filho de Dario Salas (quem lembra?). Menino ainda, pregou sobre a oração do pai-nosso — um bom sermão expositivo sobre essa conhecida passagem bíblica, devo dizer.
A certa altura da mensagem, talvez para dar uma sacudida no emocional da congregação, ele contou a história de um homem que passou diante de uma igreja “fria”, que não se manifestava com os “glórias” e “aleluias” típicos dos cultos pentecostais, e viu sobre o telhado um diabo bem gordinho, alimentado pela falta de fervor daqueles crentes. O homem continuou caminhando e algum tempo depois passou diante de uma igreja em que aquelas manifestações eram audíveis, e, sobre o telhado, lá estava outro diabo, só que bem magrinho.
Quando terminou a história, ele perguntou à igreja:
— Quem quer o diabo gordinho?
Ninguém se manifestou, é claro. Então ele perguntou:
— Quem quer o diabo magrinho?
A congregação em peso levantou a mão. Muito sério, ele encarou o povo e comentou:
— Irmãos, a igreja não tem de querer diabo algum, nem gordinho nem magrinho…
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