sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tropa de Elite Vencedores Com Cristo...

O Caçador, O Conselheiro e a Soberania Divina.

Conta-se que um rei tinha o hábito de caçar na floresta,sempre acompanhado de um conselheiro muito querido. Um dia, porém, ao disparar a arma, a mesma explodiu, arrancando-lhe um dos dedos da mão direita. Inconformado, o monarca perguntou ao companheiro de caçada como pudera Deus permitir que tal coisa acontecesse. "Bem, majestade", respondeu ele, "a Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Logo, só posso concluir que, se Ele permitiu que o senhor passasse por tal infortúnio, é porque isso acabará por concorrer para o seu bem". O rei ficou ofendidíssimo com a resposta. Como aquela mutilação humilhante poderia trazer-lhe algum benefício? Absurdo! Ainda cheio de amargura e revolta, ordenou que o piedoso conselheiro fosse preso. Alguns meses se passaram e o rei voltou às caçadas. Dessa vez algo ainda mais grave aconteceu: foi aprisionado por um grupo de selvagens que decidiram sacrificá-lo ao deus da tribo. Tudo parecia perdido. Entretanto, na hora de matá-lo, os nativos perceberam que lhe faltava um dedo na mão direita. Como a crença deles exigia que somente vítimas fisicamente perfeitas fossem oferecidas àquele deus, acabaram por soltá-lo. Impressionado, o monarca, assim que retornou ao palácio, mandou retirar da prisão seu fiel conselheiro. Pediu-lhe desculpas, agradeceu-lhe as palavras que havia dito e reconheceu que ele, afinal, estava com a razão. Mas ainda havia algo que não conseguia entender. "Por que Deus permitiu que você fosse preso injustamente, se na verdade estava apenas defendendo a integridade dEle?" "Pense bem, majestade", tornou-lhe o conselheiro, "se eu não estivesse na prisão, teria acompanhado o senhor nessa última caçada, como fazia todas as vezes. E também teria sido capturado pelos selvagens. Acontece que eu tenho todos os dedos, e, portanto, certamente teria sido morto em sacrifício aos seus ídolos! Logo, todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus.”

Caro leitor, apesar dos “aparentes” entraves que a vida nos proporciona, Deus continua no controle de nossas vidas. Vale a pena ressaltar que ainda que pareça que Ele não esteja olhando para os dilemas e problemas que nos afligem a existência, as Escrituras afirmam de que Ele jamais nos abandona.

Isto posto, quero incentivá-lo a não desistir e continuar confiando no Senhor, como também nutrir o seu coração de fé e esperança na certeza de que aquele que começou a boa obra em sua vida, há de concluí-la, fazendo-o no final de todas as coisas muito mais que vencedor.

Pense nisso!

Renato Vargens

Abstinência antes do casamento melhora vida do casal, diz estudo...

Um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória.

Entre os ouvidos para a pesquisa, pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.

As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).

Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.

Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta “Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?”.

Religiosidade

Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.

“Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele.

“Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento.”

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.

“Casais que chegam à lua de mel cedo demais – isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento – frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis.”

(BBC via Fatos & Fé)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As inusitadas semelhanças entre o apóstolo Pedro e o marinheiro Popeye.




Houve um tempo em que a infância não era tão politicamente correta. Naqueles anos, uma das atrações infantis na TV era o desenho animado de um velho marinheiro, caolho, musculoso, reclamão e machista. Era o Popeye. Resolvia todos os problemas no braço, frequentemente brigando com seu desafeto Brutus.


No mundo desse personagem, criado para os gibis por Elzie Segar, em 1929, ninguém queria conquistar o mundo. Os desafios eram uma competição ou o amor da solteira Olívia Palito. E quando havia algum tipo de trapaça, ou risco pessoal, entrava em cena o poder sobre-humano trazido pelo... espinafre! Nada de magia, monstros alienígenas ou armas. Apenas uma porção de espinafre resolvia o problema.

Naquela época não havia uma dezena de brinquedos inspirados nos desenhos animados e muitas crianças foram iludidas pelo poder dessa verdura rica em ferro, cálcio, fósforo e vitaminas. Pais viram seus pequenos experimentarem pratos cheios de espinafre em busca de força, velocidade e inteligência. No desenho americano, a verdura vinha numa lata, da forma como é vendida por lá, e a embalagem era aberta até com os dentes. Logo que descia garganta abaixo a reação de Popeye aparecia.

A aventura, via de regra, terminava com o marujo cantando seu tema - “eu sou o que sou e é isso que eu sou, eu sou o marinheiro Popeye” (no original, “I'm what I am and that's all that I am”). E o herói dava duas baforadas do cachimbo – pó, pó! Um herói fumante ainda por cima...
Popeye faz lembrar outro homem do mar, muito parecido com ele, cuja história está no Evangelho. Dá até para imaginar que eram parentes: Popeye e Pedro.

As semelhanças começam logo na ocupação – tanto Popeye como Pedro são homens do mar, e dele tiram o sustento. O primeiro está na condução de barcos há muitos anos e já viveu muitas aventuras mundo afora. Não tem medo de temporal e é capaz de conduzir uma grande embarcação sozinho. Já Pedro, aparece pela primeira vez na narrativa bíblica quando estava pescando, ou “jogando redes” (Mateus 4:18). Teria sido o primeiro a receber o chamado para seguir o Messias. O mar tem tanta importância para a vida de Pedro que é para lá que resolve voltar, após a morte de Jesus. “Vou pescar”, decide em João 21:3, sem perspectiva quanto ao seu futuro.

Popeye e Pedro também compartilham a impaciência e uma tendência para confusão. Nos quadrinhos e desenhos animados, o marujo caolho sequer pensa uma vez antes de tentar resolver os problemas medindo forças. Uma provocação pequena, e ele já arregaça as mangas e parte prá cima. Esse é Pedro também. Não foi assim quando os soldados se aproximaram de Jesus para prendê-lo? Pedro, com uma rapidez grande, conseguiu sacar a espada de um soldado e cortar-lhe a orelha. Zap! Em João 18:11 é Jesus quem acalma o pescador, doido para fazer sushi de soldado.

E se Popeye demonstra sua paixão por Olívia cercando-a de proteção, o discípulo não fica atrás. Pela admiração por Jesus, Pedro não o deixa um instante sequer. Está no monte da transfiguração (Mateus 17:4) e na cura da filha de Jairo (Lucas 8:51); está ao lado de Jesus no Monte das Oliveiras (Marcos 13:6) e no Getsêmani (Mateus 26:37); seguiu a Cristo, quando este foi levado até o sumo sacerdote (Mateus 26:58), e correu até o túmulo, assim que soube que o corpo do Mestre não estava lá (João 20:3). Pedro amava a Jesus. Mais do que um velho marinheiro pode amar uma jovem esquálida.

Popeye pode ter desfrutado uma centena de vezes de sua arma secreta, sacando a lata de espinafre do bolso, mas foi Pedro o único ser humano que teve a chance de desafiar ao máximo o poder dos oceanos. Ele fez o que nenhum marinheiro ou embarcação foi capaz de fazer: Pedro andou sobre as águas. Sim, por um instante, as leis da física foram revogadas para que o discípulo tivesse a experiência de atravessar ondas indomáveis, furar o vento que queria lhe jogar para longe e enxergar através da chuva.

Um milagre. Mas um milagre de vida tão curta quanto a duração do poder do espinafre. Veja que triste semelhança... Pedro teve medo, e afundou, encurtando uma caminhada que não poderia ser igualada nem pelo primeiro homem na Lua.

Foi assim, convivendo com fracassos e sucessos, que o pescador aprendeu a pescar almas. O homem apresentado no livro de Atos é outro. É um Pedro que aprendeu a dominar seu temperamento, que não esquece o período ao lado do Mestre. Pedro, mais maduro, mais lobo-do-mar-das-almas, sabe que carrega uma arma secreta dentro de si. E nada mais importa, porque nada mais pode ter valor maior - “Não tenho prata nem ouro, mas o que eu tenho, isso te dou” (Atos 3:6).

Se o herói de Elzie Segar traz o fatalismo e o conformismo (presentes no “eu sou o que sou e é isso que eu sou”), o pescador de homens traz a lição de que é possível se transformar, dia após dia. Eu sou o que sou, sim, mas não preciso ser isso para sempre.

Caminhando ao lado do Salvador, eu posso ser nova criatura. E quando a graça me alcançar, aí sim, posso dizer: eu sou o que a graça permite, e é isso que sou.

Blog: Assem-bereia de Deus

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O destino dos apóstolos




Mateus 10 (1:8)

E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.

Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;

Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;

Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

1. Simão chamado de Pedro

2. André irmão de Simão Pedro

3. Tiago – filho de Zebedeu

4. João irmão de Tiago

5. Felipe

6. Bartolomeu

7. Tomé

8. Mateus

9. Tiago filho de Alfeu

10. Lebeu apelidado de Tadeu

11. Simão o Zelote

12. Judas Iscariotes

Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai

O destino dos Apóstolos...

O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Vejamos como os apóstolos morreram:

Simão Pedro (1º), Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

André (2º), Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

Tiago (3º), Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

João (4º), O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.

Felipe (5º) Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

Bartolomeu (6º), Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

Tomé (7º), Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

Mateus (8º), Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.

Tiago (9º), o menor Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.

Tadeu (10º), Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

Simão (11º), o zelote, Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.

Judas Iscariotes (12º), que traiu Jesus e acabou se enforcando;

Matias, Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.

Paulo, Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).

Fonte: Mundo Bíblico Heróis da Fé.