quarta-feira, 6 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Plenitude ou Embriaguez? Efésios 5.18

Todavia, é possível ser nascido pelo Espírito, ser batizado com o Espírito, habitado pelo Espírito, selado pelo Espírito e, ainda assim, estar sem a plenitude do Espírito.
A questão levantada pelo apóstolo é: embriaguez ou enchimento do Espírito? Ele faz uma comparação entre a embriaguez e a plenitude do Espírito.
Vejamos, em primeiro lugar, a semelhança superficial. Quando uma pessoa está bêbada, dizemos que está sob a influência do álcool; e, com certeza, um cristão cheio do Espírito está sob a influência e o poder do Espírito Santo. Em ambas proposições, há uma mudança de comportamento: a personalidade da pessoa muda quando ela está bêbada. Ela se desinibe; não se importa com o que os outros pensam dela. Abandona-se aos efeitos da bebida. O cristão cheio do Espírito entrega-se ao controle do Espírito, e sua vida fica livre e desinibida.
Em segundo lugar, o contraste profundo. Na embriaguez, o homem perde o controle de sei mesmo; no enchimento do Espírito, ele ganha controle de si, pois o domínio próprio é o fruto do Espírito. Dr. Martyn Lloyd Jones, médico e pastor, disse: “O vinho e o álcool, farmacologicamente falando, não são estimulantes, mas depressivos. O álcool sempre está classificado na farmacologia entre os depressivos. O álcool é um ladrão de cérebros. A embriaguez, deprimindo o cérebro, tira do homem o autocontrole, a sabedoria, o entendimento, o julgamento, o equilibrio e o poder de avaliar as coisas. Em outras palavras, a embriaguez impede o homem de agir de maneira sensata. O que o Espírito faz é exatamente o oposto. Ele não pode ser posto num manual de farmacologia, mas ele é estimulante, antidepressivo. Ele estimula a mente, o coração e a vontade.
Em terceiro lugar, o resultado oposto. O resultado da embriaguez é a dissolução (asotia). As pessoas que estão bebadas entregam-se a ações desenfreadas, dissolutas e descontroladas. Perdem o pudor e a vergonha. Trazem desgraças, lágrimas, pobreza, separação. A palavra grega asotia envolve não apenas a ação descontrolada do homem bebado, mas também a ideia de desperdício.
Os benefícios do enchimento do Espírito Santo
O apóstolo Paulo fala sobre 3 benefícios da plenitude do Espírito:
a) Comunhão (Ef 5.19 a) - [...] falando entre vós com salmos. Isto nos fala da comunhão cristã. O cristão cheio do Espírito Santo não vive resmugando, reclamando da sorte, causando intrigas, cheio de amargura, inveja, ressentimento; sua comunicação é de elevo espiritual para a vida do irmão (Sl 95.1).
b) Adoração (Ef 5.19 b) – “Cantando hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor no coração”. Note que aqui o cântico não é entre vós, mas, sim, ao Senhor. Não é uma adoração fria, formal e sem entusiasmo. O cristão cheio do Espírito Santo adora a Deus com entusiasmo e profunda alegria. Ele usa toda sua mente, emoção e vontade para adorar a Deus. Um culto vivo não é carnal e nem morto. O culto verdadeiro é em espírito e em verdade.
c) Gratidão (Ef. 5.20) – “E sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. O cristão cheio do Espírito não está cheido de queixas e murmurações, mas de gratidão. Embora o texto diga que devemos sempre dar graças por tudo, é necessário interpretar corretamente esse versículo. Não podemos dar graça por tudo, como pelo mal moral. Por exemplo: a esposa deve louvar a Deus pelo adultério do esposo, ou louvar a Deus pela embriaguêz do marido, ou louvar a Deus pela perda do filho nas drogas, ou mesmo na morte. Dr. John Stott, ilustre expositor bíblico, diz que o “tudo” pelo qual devemos dar graças a Deus deve ser qualificado pelo seu contexto, a saber, “a Deus, o Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo”. Nossas ações de graças devem ser por tudo que é consistente com a amorosa paternidade de Deus e com a revelação de si mesmo que nos concedeu em Jesus Cristo. Amém!
Pr Marcelo de Oliveira
Bibliografia:
Lopes, Hernandes Dias. Efésios.Editora Hagnos.
Stott, John. A mensagem de Efésios. Editora ABU.
Wiersbe, Warren.Comentário Expositivo. Geográfica Editora.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Pedro foi bispo de Roma ?
A Bíblia não tem nenhuma palavra sobre o bispado de Pedro em Roma. A palavra Roma aparece nove vezes na Bíblia, e Pedro nunca foi mencionado em conexão com ela. Não há nenhuma alusão a Roma em nenhuma das epístolas de Pedro. O livro de Atos nada mais fala de Pedro depois de Atos 15, senão que ele fez muitas viagens com sua mulher (1Co 9.5). A versão católica Confraernity Version traduz esposa por irmã, mas a palavra grega é gune, e não adelphe.
Não há nenhuma menção de que Pedro tenha sido o fundador da igreja de Roma. Possivelmente os romanos presentes no Pentecostes (Atos 2.10,11) foram os fundadores da igreja de Roma.
No ano 60 d.C., quando Pedro escreveu sua primeira carta, não estava em Roma. Pedro escreveu essa carta do Oriente e não do Ocidente. Estava na Babilônia, e não em Roma (1 Pe 5.13). Flávio Josefo diz que na província da Babilônia havia muitos judeus.
Paulo escreve sua carta à igreja de Roma em 58 d.C. e não menciona Pedro. Nesse período, Pedro estaria no auge do pontificado em Roma, mas Paulo não dirige sua carta a Pedro. Ao contrário, encaminha a carta à igreja como seu instrutor espiritual (Rm 1.13). No capítulo 16 da carta aos Romanos, Paulo faz 26 saudações aos mais destacados membros da igreja de Roma e não menciona Pedro. Se Pedro já fosse bispo da igreja de Roma há 16 anos (42 d.C. a 58 d.C.), por que Paulo diria: Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados (Rm 1.11)? Não seria um insulto gratuito a Pedro? Não seria presunção de Paulo com relação ao bispo da igreja? Se Pedro fosse papa da igreja de Roma, por que Paulo afirmaria que não costumava edificar sobre o fundamento alheio (cf. Rm 15.20)? Paulo disse isso porque Pedro não estivera nem estava em Roma.
Paulo escreve cartas de Roma e não menciona Pedro. Enquanto Paulo esteve preso em Roma (61 d.C. a 63 d.C.), os judeus crentes de Roma foram visitá-lo e nada se fala a respeito de Pedro, visto que os judeus nada sabiam acerca dessa seita que estava sendo impugnada. Se Pedro esteve lá, como esses líderes judeus nada sabiam sobre o cristianismo (At 28.16-30)? Paulo escreve várias cartas da prisão em Roma (Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemon) e envia saudações dos crentes de Roma às igrejas sem mencionar Pedro. Durante sua segunda prisão, Paulo escreveu sua última carta (2 Timóteo) em 67 d.C. Paulo afirma que todos os seus amigos o abandonaram e apenas Lucas estava com ele (2 Tm 4.10,11). Pedro estava lá? Se estava, faltou-lhe cortesia por nunca ter visitado e assistido Paulo na prisão.
Não há nenhum fato bíblico ou histórico em que Pedro transfira seu suposto papado a outro sucessor. Não apenas está claro à luz da Bíblia e da história que Pedro não foi papa, como também não nenhuma evidência bíblica ou histórica de que os papas são sucessores de Pedro.
Ainda que Pedro tenha sido o bispo de Roma, o primeiro papa da igreja (o que é fartamente negado com irrefutáveis provas), não temos provas de que haja legítima sucessão apostólica; e, se houvesse, os supostos sucessores deveriam subscrever as mesmas convicções teológicas de Pedro. Dessa forma, o catolicismo romano defende e prega doutrinas estranhas às Escrituras, que bandeiam para uma declarada apostasia religiosa. Assim, é absolutamente incogruente afirmar que o papa possa ser legítimo sucessor de Pedro, quando sua teologia e sua prática estão em flagrante oposição ao que apóstolo Pedro creu e pregou. Pedro condenou o que os papas aprovam.
Pastor: Marcelo Oliveira
Bibliografia: STOTT, John. A mensagem de Atos.Editora ABU
LOPES, Hernandes Dias. O papado e o dogma de Maria. Ed. Hagnos
WIERSBE, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora
Não há nenhuma menção de que Pedro tenha sido o fundador da igreja de Roma. Possivelmente os romanos presentes no Pentecostes (Atos 2.10,11) foram os fundadores da igreja de Roma.
No ano 60 d.C., quando Pedro escreveu sua primeira carta, não estava em Roma. Pedro escreveu essa carta do Oriente e não do Ocidente. Estava na Babilônia, e não em Roma (1 Pe 5.13). Flávio Josefo diz que na província da Babilônia havia muitos judeus.
Paulo escreve sua carta à igreja de Roma em 58 d.C. e não menciona Pedro. Nesse período, Pedro estaria no auge do pontificado em Roma, mas Paulo não dirige sua carta a Pedro. Ao contrário, encaminha a carta à igreja como seu instrutor espiritual (Rm 1.13). No capítulo 16 da carta aos Romanos, Paulo faz 26 saudações aos mais destacados membros da igreja de Roma e não menciona Pedro. Se Pedro já fosse bispo da igreja de Roma há 16 anos (42 d.C. a 58 d.C.), por que Paulo diria: Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados (Rm 1.11)? Não seria um insulto gratuito a Pedro? Não seria presunção de Paulo com relação ao bispo da igreja? Se Pedro fosse papa da igreja de Roma, por que Paulo afirmaria que não costumava edificar sobre o fundamento alheio (cf. Rm 15.20)? Paulo disse isso porque Pedro não estivera nem estava em Roma.
Paulo escreve cartas de Roma e não menciona Pedro. Enquanto Paulo esteve preso em Roma (61 d.C. a 63 d.C.), os judeus crentes de Roma foram visitá-lo e nada se fala a respeito de Pedro, visto que os judeus nada sabiam acerca dessa seita que estava sendo impugnada. Se Pedro esteve lá, como esses líderes judeus nada sabiam sobre o cristianismo (At 28.16-30)? Paulo escreve várias cartas da prisão em Roma (Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemon) e envia saudações dos crentes de Roma às igrejas sem mencionar Pedro. Durante sua segunda prisão, Paulo escreveu sua última carta (2 Timóteo) em 67 d.C. Paulo afirma que todos os seus amigos o abandonaram e apenas Lucas estava com ele (2 Tm 4.10,11). Pedro estava lá? Se estava, faltou-lhe cortesia por nunca ter visitado e assistido Paulo na prisão.
Não há nenhum fato bíblico ou histórico em que Pedro transfira seu suposto papado a outro sucessor. Não apenas está claro à luz da Bíblia e da história que Pedro não foi papa, como também não nenhuma evidência bíblica ou histórica de que os papas são sucessores de Pedro.
Ainda que Pedro tenha sido o bispo de Roma, o primeiro papa da igreja (o que é fartamente negado com irrefutáveis provas), não temos provas de que haja legítima sucessão apostólica; e, se houvesse, os supostos sucessores deveriam subscrever as mesmas convicções teológicas de Pedro. Dessa forma, o catolicismo romano defende e prega doutrinas estranhas às Escrituras, que bandeiam para uma declarada apostasia religiosa. Assim, é absolutamente incogruente afirmar que o papa possa ser legítimo sucessor de Pedro, quando sua teologia e sua prática estão em flagrante oposição ao que apóstolo Pedro creu e pregou. Pedro condenou o que os papas aprovam.
Pastor: Marcelo Oliveira
Bibliografia: STOTT, John. A mensagem de Atos.Editora ABU
LOPES, Hernandes Dias. O papado e o dogma de Maria. Ed. Hagnos
WIERSBE, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora
terça-feira, 22 de maio de 2012
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