quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Perseguições: Vejam e tirem suas próprias conclusões

Será que somos capazes de sofrer por Amor a Cristo:
"Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados." (Hb 11:34-40)

Consciência Cristã 2011- Em Campina Grande

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sou evangélico, qual o problema em pular carnaval?


Alguns crentes em Jesus não vêem nenhum problema no Carnaval. Para eles, se não tiver azaração, pegação, bebidas e drogas, não existe nenhum mal desfrutar da festa de Momo, mesmo porque o que importa é a diversão. Segundo estes, o desfile na televisão é tão bonito! E outra coisa: Que mal tem se alegrar ao som dos sambas enredos do Rio de Janeiro?

Pois é, o que talvez estes crentes IGNOREM é a história, o significado e a mensagem do carnaval.

Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se regalar com comidas e orgias antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito: "O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.


Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia).

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deusdo vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia)

Pois é, no Brasil o carnaval possui a conotação da transgressão. Disfarçado de alegria, a festa de Momo promove promiscuidade sexual, prostituição infantil, violência urbana, consumo de drogas, além de contribuir para a descontrução de valores primordiais ao bem estar da família.

Isto posto tenho plena convicção de que não vale a pena enredar-se as oferendas do Carnaval. Como crentes em Jesus, devemos nos afastar de toda aparência do mal. Participar da festa de Momo significa se deixar levar por valores anti-cristãos e imorais permitindo assim que o adversário de nossas almas semeie em nossos corações conceitos absolutamente antagônicos aos ensinos deixados por Jesus.

Para terminar essa reflexão, compartilho um poema de Jerônimo Gueiros (1880-1954) que foi um ministro presbiteriano nordestino muito conhecido por seu rico ministério, no Recife, e por suas qualificações como literato e apologista da fé cristã. De sua lavra surgiram artigos penetrantes, livros inspiradores e poesias tão belas quanto incisivas e pertinentes aos temas apresentados.

"Carnaval! Empolgante Carnaval!
Festa vibrante!Festa colossal!

Festa de todos: de plebeus e nobres,
Que iguala, nas paixões, ricos e pobres.
Festa de esquecimento do passado,
De térreo paraíso simulado...

Falsa resposta à voz do coração
De quem não frui de Deus comunhão,
Festa da carne em gozo desbragado,
Festa pagã de um povo batizado,

Festa provinda de nações latinas
Que se afastaram das lições divinas.
Ressurreição das velhas bacanais,
Das torpes lupercais, das saturnais

Reino de Momo, de comédias cheio,
De excessos em canções e revolteio,
De esgares, de licença e hilaridade,
De instintos animais em liberdade!

Festa que encerra o culto sedutor
De Vênus impúdica em seu fulgor.
Festa malsã, de Cristo a negação,
Do "Dia do Senhor" profanação.

Carnaval!Estonteante Carnaval!
Desenvoltura quase universal!

Loucura coletiva e transitória,
Deixa do prazer lembrança inglória,
Festa querida, do caminho largo,
De início doce, mas de fim amargo...

Festa de baile e vinho capitoso,
Que morde como ofídio venenoso,
Que tira do homem sério o nobre porte,
E gera o vício, o crime, a dor e a morte.

Carnaval!Vitando Carnaval!
Festa sem Deus!Repúdio da moral!
Festa de intemperança e gasto insano!
Trégua assombrosa do pudor humano,

Que solta a humana besta no seu pasto:
O sensualismo aberto mais nefasto!
Festas que volve às danças do selvagem
E do africano, em fúria, lembra a imagem,

Que confunde licença e liberdade
Nos aconchegos da promiscuidade
Sem lei, sem norma, sem qualquer medida,
Onde a incauta inocência é seduzida,

Onde a mulher, às vezes, perde o siso
E o cavalheiro austero o são juízo;
Onde formosas damas, pela ruas,
Exibem, saltitando, as formas suas,

E no passo convulso e bamboleante,
Em requebros de dança extravagante,
Ouvem, no "frevo" , as chufas e os ditados
Picantes, de homens quase alucinados,

De foliões audazes, perigosos,
Alguns embriagados, furiosos!
Muitos, tirando a máscara, em tais dias,
Revelam, nessas loucas alegrias,

A vida que levaram mascarados
Com a máscara dos homens recatados...
Carnaval!Perigoso Carnaval!
Que grande festa e que tremendo mal!

Brasil gigante, atenção! Atenção!
O Carnaval é festa de pagão!
Repele-o! Que te traz só dor e morte!
Repele-o! E inspira em Deus a tua sorte."

Pense nisso!


Renato Vargens

Nascida para adorar



Muito bom vale apena ver...rsrsrsrs

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Seja feliz agora — mesmo sem ter muito dinheiro e com muitas dúvidas sobre o futuro


Duas coisas costumam fazer as pessoas infelizes, inclusive no meio evangélico: a falta de dinheiro e as incertezas quanto ao futuro.

Em Mateus 6, o Senhor Jesus ensinou que não devemos ajuntar tesouros na terra (vv.19-21) nem nos preocupar demasiadamente com o futuro: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (v.34). Mas, a cada dia, tenho visto mais e mais pessoas associando a felicidade a ganhar dinheiro, e de modo fácil.

Gandhi afirmou, acertadamente: “O dinheiro que não é ganho com trabalho é uma das piores desgraças do mundo”. Nos Evangelhos, aprendemos com o Senhor Jesus que a verdadeira felicidade — para ser desfrutada aqui e agora — está ligada mais ao “dar” do que ao “receber”. Em Lucas 6.38, está escrito: “Dai, e ser-vos-á dado”. Dar e receber são coisas que acontecem simultaneamente, e não em sequência. A verdadeira riqueza não está em quanto possuímos, e sim em quanto doamos ao próximo.

Precisamos ser felizes agora! Pessoas que não conseguem ganhar dinheiro hoje ficam angustiadas, preocupadas com o futuro, achando que ele será ainda mais difícil do que o presente. “Basta a cada dia o seu mal”, disse o Senhor. Se não formos felizes agora, também não o seremos no futuro. Há oportunidades em cada momento do nosso dia, mas as perdemos ao priorizarmos o futuro.

Você tem muitos planos e sonhos? Muito bom. Mas saiba que a felicidade é para o momento presente, e não para futuro. A nossa vida é como subir uma escada que não tem o último degrau. A cada dia devemos avançar. Não coloque a felicidade no topo da escada, e sim em cada degrau.

Seja feliz agora, hoje, no estágio em que você está, aproveitando as oportunidades. Existe um ponto de virada positivo em todas as circunstâncias, mesmo que esteja escondido nas coisas mais desagradáveis da vida. Faça uma linha divisória no chão e recomece. Dê um passo, cruzando a linha de novo. Desafie o seu antigo eu.

Muitos — especialmente os adeptos da falaciosa Teologia da Prosperidade — só usam o termo “abençoado” a respeito do dinheiro. Parecem ter se esquecido de que a sua vida, a sua família e a sua saúde são bênçãos de Deus muito mais preciosas! E a salvação, então? Será que existe razão maior para sermos felizes do que a certeza de que o nosso nome está escrito no livro da vida?

Utilizar o cérebro principalmente para se preocupar — com dinheiro, futuro, carreira profissional, estudos, problemas e até com a enfermidade — é o mesmo que transformar seu computador em um peso para segurar a porta. Não permita que seu cérebro passe 90% do tempo se preocupando com “o dia de amanhã”. Usar o cérebro preponderantemente para se preocupar não é proveitoso.

O Senhor Jesus ensinou que devemos ser como crianças (Mt 18.1-3). Você sabia que, em média, uma criança ri mais de 350 vezes por dia, contra 10 vezes por dia para um adulto? Como disse George Bernard Shaw, “Não paramos de brincar porque envelhecemos. Envelhecemos porque paramos de brincar”.

Seja feliz agora!

Ciro Sanches Zibordi