sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Os 5 degraus da restauração de Pedro


No post anterior analisamos os degraus da queda de Pedro, agora estudaremos sobre os 5 degraus da sua restauração. Pedro caiu por agir por si mesmo; Pedro foi restaurado quando se voltou para o Senhor. Só de nós vem a nossa ruína; só do Senhor, a nossa restauração. Caminhe comigo e vejamos os passos que Pedro deu rumo à restauração.

1. O olhar penetrante de Jesus (Lc 22.61)

Jesus olhou para Pedro exatamente no momento em que ele estava negando, jurando e praguejando, insistindo em dizer que não conhecia Jesus. Os olhos de Jesus penetraram na alma de Pedro e radiografaram as mazelas do seu coração. Aquele foi um olhar de tristeza, mas também de compaixão. Quando Jesus olhou para Pedro, este se lembrou da palavra do Senhor e, ao lembrar-se dela, encontrou uma âncora de esperança e o caminho de volta para a restauração.

O olhar de Jesus é cheio de ternura e misericórdia. Basta um olhar dele, e toda a dureza de nosso coração se derrete. Seu olhar penetra as câmaras mais interiores da nossa vida. Seu olhar produz em nós arrependimento para a vida. Seu amor nos traz de volta para o verdadeiro sentido da vida.

2. O choro amargo pelo pecado (Mt 26.75; Lc 22.62)

Os evangelistas nos informam que Pedro, saindo dali, chorou amargamente (Mt 26.75; Lc 22.62) e, caindo em si, começou a chorar (Mc 14.72). Logo que as lágrimas do arrependimento rolaram pelo rosto de Pedro, seus pés se apressaram a sair daquele ambiente. Pedro deu quatro passos rumo à restauração: 1) caiu em si; 2) saiu dali; 3)começou a chorar; 4) chorou amargamente. O choro do arrependimento desemboca na alegria do perdão.

Pedro não chorou o choro do remorso, nem verteu as lágrimas da dissimulação. Ele jogou fora o veneno das suas mazelas. Assim, demonstrou verdadeiro arrependimento.

3. O recado especial de Cristo (Mc 16.7)

Segundo o texto de Mc 16.7, o anjo de Deus que estava assentado sobre a pedra que fechava o túmulo de Cristo e testemunhou às mulheres que Ele havia ressuscitado, entregou também a elas um recado: “…ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante de vós para a Galiléia. Ali o vereis, como Ele vos disse”. Por que Jesus mandou este recado especial para Pedro? Porque Jesus sabia que a essa altura Pedro não se sentia mais digno de ser um discípulo. Pedro havia negado seu nome, sua fé, suas convicções, seu apostolado e seu Senhor.

É maravilhoso saber que Jesus não abre mão do direito que tem de ter-nos para Ele. Ele não abdica do seu direito de ter-nos totalmente. Podemos até cair e pensar em desistir de tudo, mas Jesus jamais desiste de nos amar. Mesmo quando somos infiéis, Ele permanece fiel.

4. O impacto do túmulo vazio (Lc 24.11,12)

Quando Pedro foi informado de que o túmulo de Jesus estava vazio, ele correu e entrou no sepulcro e, ao ver os lençóis de linho, retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido. O poder da ressurreição foi mais um instrumento que Deus usou para levantar Pedro da sua queda. O triunfo de Cristo sobre a morte, o diabo e o inferno deixou Pedro maravilhado. A mesma mão que abriu o túmulo de Cristo abriu também os olhos de Pedro.

Pedro tornou-se um pregador ousado depois da sua restauração. Sua mensagem central era mostrar que o Cristo que foi crucificado triunfou sobre a morte. A ressurreição de Cristo tornou-se a grande bandeira da mensagem de Pedro.

5. A pergunta especial de Cristo (Jo 21.15-17)

Pedro saiu de Jerusalém e foi para a Galiléia como Cristo ordenara. Naquela longa jornada, a consciência de Pedro o acusava. Ele pensou que Cristo iria lançar-lhe em rosto o seu fracasso. Mas a única pergunta de Cristo a Pedro foi: “Simão, filho de João, tu me amas?” Essa pergunta foi repetida três vezes, porque três vezes Pedro negou a Cristo. O Senhor não humilhou Pedro. Ele não esmaga a cana quebrada nem apaga o pavio que fumega. Jesus não lançou no rosto de Pedro seus fracassos. Antes, deu-lhe a oportunidade de reafirmar seu amor e reiniciar o seu ministério.

È interessante perceber a riqueza do original grego, pois Jesus usou a palavra ágape nas duas primeiras perguntas: Agapas me. Pedro respondeu a ambas: Philos se.Phileo descreve um amor de amigo, inferior ao amor ágape. Pedro tinha sido autoconfiante antes de sua queda. Agora, havia aprendido a lição. Não ousava fazer promessas para depois quebra-las. Na terceira pergunta, Jesus mudou a palavra.Perguntou-lhe: Phileis me? Ou seja, Pedro você gosta de mim? Pedro entristeceu-se e deu a mesma resposta: Philo se.

Jesus é tão cuidadoso em seu amor que armou o mesmo cenário da queda de Pedro para restaurá-lo. O evangelho de João só descreve duas fogueiras. A primeira foi o palco da queda de Pedro; a segunda, o cenário da sua restauração. Cristo queria curar as memórias amargas de Pedro. Ali onde tudo havia começado, deveria ser o lugar mais apropriado do seu recomeço.

Nele, em que a restauração sempre será maior e melhor do que a queda,


Pr Marcelo Oliveira

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os Direitos do Casamento


Devocional do dia:

“Viva alegremente com a mulher a quem você ama...” – Eclesiastes 9:9 NKJV

E se você for solteiro (a), estiver procurando uma parceira e ainda não a tiver encontrado? Lembre-se que Deus criou Eva especialmente para Adão. “Então… Ele a levou até o homem. E Adão disse: ‘Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne...” (Gn 2:22-23 NKJV). Quando Deus lhe traz a pessoa certa, um vínculo espiritual e emocional acontece. Mas quando você tenta correr na frente Dele, termina lamentando e se recriminando. O novelista Peter de Vries explica deste modo: “A dificuldade do casamento é que nos apaixonamos pela personalidade, mas precisamos conviver com o caráter”. Portanto, espere em Deus! Quando Deus olhou através da eternidade Ele viu você. Ele lhe deu certos traços e habilidades que o tornam exclusivo. Ele sabia exatamente de quem você precisaria para ajudá-lo a cumprir os propósitos Dele e para desenvolver os dons que Ele lhe deu. Até que isso aconteça, lembre-se, Ele é o seu parceiro espiritual! Ele tem cuidado de você o tempo todo; protegendo-o, sustentando-o e dirigindo seus passos, certo? Portanto, tome cuidado com o modo como O trata. Se você não conseguir cumprir o seu voto para com o Senhor, duvido que você consiga cumpri-lo com qualquer outra pessoa. Falando aos que são solteiros, Paulo escreveu: “Cada um deve permanecer na condição em que foi chamado por Deus... Não se preocupem com isso… aproveitem a oportunidade” (1 Co 7:20-21 NKJV). Pare de sofrer por ser solteiro e use esse tempo para desenvolver o seu relacionamento com Deus. Nunca se esqueça de que uma das maiores visitações do Espírito Santo aconteceu a uma garota solteira, de uma cidade pequena, chamada Maria, provando que quando você confia no tempo de Deus Ele sempre lhe envia o melhor!

Porção diária: Porção Diária: Leia Rm 12-14, Lc 6:1-16, Sl 104:1-23, Pv 3:9-10

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lição 05


SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
Texto Áureo: Hb. 2.4 – Leitura Bíblica em Classe: At. 3.1-11

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @EBD_ADMossoro

Objetivo: Mostrar aos alunos que sinais e maravilhas são fenômenos atuais, que, como nos tempos da igreja primitiva, seguem à atividade evangelizadora, à proclamação do evangelho de Cristo.

INTRODUÇÃO
O livro de Atos está repleto de sinais e maravilhas realizados pelo Espírito Santo através da igreja. Na lição de hoje, estudaremos os significados dos termos sinais e maravilhas. Em seguida, analisaremos o milagre da Porta Formosa, registrado por Lucas em At. 3. Ao final, veremos que o mesmo Deus que realizou milagres nos tempos da Igreja Primitiva, ainda os faz nos dias de hoje.

1. SINAIS E MARAVILHAS
No Novo Testamento, a palavra sinal é semeion, e diz respeito a algo que marca ou distingue, a utilização desse termo é geralmente associada a milagres. Os sinais são vistos como uma verificação ou indicador de uma verdade. Os escribas e fariseus buscavam um sinal da parte de Jesus para que pudessem acreditar que Ele era de fato o Messias (Mt. 12.38; Mc. 16.3). João mostra que os milagres de Jesus eram sinais, demonstrando que Ele era o Messias (Jo. 2.11,18,23; 3.2; 4.48,54, 6.2,14,26,30; 7.31; 9.16; 10.41; 11.47; 12.18,37; 20.30). Em relação à igreja, os sinais demonstram que Deus está com ela, pois sinais são prometidos àqueles que crêem (Mc. 16.17,20). No livro de Atos, Lucas registra os vários sinais realizados pela igreja (At. 2.19,22,43; 4.16,22,30; 5.12; 6.8; 8.6,13; 14.3; 15.12). A palavra maravilhas, em grego, é teras, que pode significar também milagre. A utilização do termo maravilhas costuma está atrelada ao de sinais, formando um tipo de expressão idiomática “sinais e maravilhas” (Mt. 24.24; Mc. 13.22; Jo. 4.48; At. 2.19,22,43; Rm. 15.19; II Co. 12.12). Interessa destacar que o poder para realizar sinais e maravilha é sobrenatural, e pode proceder tanto de Deus quanto do Maligno (Mt. 24.24; Mc. 13.22; II Ts. 2.9). Os sinais e maravilhas na igreja servem para confirmar a autenticidade dAquele que opera por meio dela (At. 2.22).

2. O MILAGRE DA PORTA FORMOSA
Por volta das 3 da tarde, Pedro e João seguem para o templo, em um dos horários regulares de oração (Ex. 29.38-41; Nm. 28.2-8). O templo antigo tinha várias portas, uma dela se chamava Formosa. Nessa porta se encontra um homem aleijado, isso porque não era permitido que entrasse no templo. De repente, os apóstolos são interpelados por aquele pobre homem, pedindo-lhes que dessem algum dinheiro. Pedro olha fixamente para o mendigo e diz: “olha para nós” (At. 3.4). Com essa expressão, ele chama a atenção daquele homem e lhe dá alguma esperança. As palavras iniciais são desalentadoras: “não temos prata nem ouro”, isso demonstra a condição financeira dos apóstolos do Senhor no primeiro século. Por outro lado, eles têm muito mais, por isso, declaram: “em nome de Jesus Cristo”, e, ao levantar o homem pela mão e suas pernas são curadas (At. 3.6). O mendigo curado pôde, então, adentrar ao templo e a reação dos que o conheciam é de “pasmo e assombro” (At. 3.10). A igreja primitiva, na virtude do Espírito, tinha autoridade para testemunhar de Jesus Cristo. O testemunho era acompanhado de sinais e maravilhas, que, juntamente com a mensagem, atestavam à verdade do evangelho. Algumas igrejas dos dias modernos não podem mais, como Pedro e João declarar: “não temos prata e nem ouro”, por outro lado, também não podem dizer ao paralítico “levanta e anda”.

3. DEUS REALIZA SINAIS E MARAVILHAS
Alguns teólogos cessacionistas afirmam que Deus não mais realiza sinais e maravilhas nos dias de hoje. Outros não são cessacionistas, até se dizem pentecostais, mas deixaram de acreditar, na prática, que Deus ainda os faz atualmente. Os cessacionistas radicais dizem que os sinais e maravilhas (milagres) Ficaram restritos ao período apostólico. Mas essa declaração se contradiz com a Grande Comissão, na qual Jesus ordena que seus discípulos preguem o evangelho, com poder para realizar sinais e prodígios (Mt. 28.18-20; Lc. 24.47; At. 1.8). Nos tempos de Cristo, Ele concedeu autoridade, não apenas aos apóstolos, mas aos 72 discípulos para curarem os enfermos em sua missão de pregar as boas novas (Lc. 10.9,17). No livro de Atos, o próprio Ananias, que não era apóstolo, orou por Paulo, exercendo o dom de cura (At. 9.17). Filipe, o diácono, também operou muitos milagres pelo poder do Espírito (At. 7.13). Não podemos esquecer que Jesus é o mesmo (Hb. 13.8), por isso, continua realizando sinais e maravilhas, e esses apontam para o futuro, quando a natureza tiver sido libertada (Rm. 8.20-22) e o corpo glorificado (I Co. 15.51-53). A igreja não tem controle sobre os sinais e maravilhas, esses dependem da soberana vontade de Deus, que os opera de acordo com os Seus eternos desígnios (Jo. 5.1-5; 9.1-3).

CONCLUSÃO
A respeito da atuação sobrenatural dos apóstolos, diz o autor da Epístola aos Hebreus: “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade” (Hb. 2.4). A igreja do Senhor, ciente da soberana vontade de Deus, deva continuar crendo e orando para que Deus realize sinais e maravilhas (Mt. 10.8). Mas é preciso destacar que os sinais e maravilhas não garantem a conversão dos pecadores, principalmente dos religiosos que atribuirão o sobrenatural de Deus ao poder de Satanás (Mt. 12.24-27; Mc. 3.21). Mais importante ainda é saber que os sinais e maravilhas não podem, sob qualquer hipótese, substituir o testemunho da morte vicária de Jesus Cristo, essa deva ter proeminência sobre os sinais e maravilhas (Mc. 16.14-18).

BIBLIOGRAFIA
DEERE, J. Surpreendido pelo poder do Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
PEARLMAN, M. Atos: e a igreja se fez missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Está com aquele barrigão e não aguenta mais aquela gordurinha? O bispo resolve

Você, irmã, está se achando gorda? Seu marido reclama que você só quer saber da geladeira ao invés da cama? Não sabe mais o que fazer?



Seus problemas acabaram! Vá até a Estética Espiritual com o Bispo Kiko. Corra porque as vagas são limitadas, e por vocês serem gordas, o local não vai comportar tanta gente!
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É. Daqui a pouco, vão prometer a cura para a TPM, as varizes, a menopausa e para outras coisinhas que nenhuma mulher gosta. Tudo pretensamente em nome de Deus. Ou nem isso... Mas Evangelho que é bom, nada! Quanta inutilidade gospel!