sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os 4 degraus da queda de Pedro



1. Autoconfiança (Lc 22.33)

Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda.

Estamos vivendo o apogeu da psicologia de autoajuda. As livrarias estão abarrotadas de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o contrário. Somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da autoconfiança. Precisamos mais da ajuda do alto do que a autoajuda.

2. Indolência (Lc 22.45)

O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de guerrear com Cristo contra as hostes do mal. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.

As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.

3. Precipitação (Lc 22.50)

Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espirituais.

Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão. Precisamos despojar-nos da autoconfiança para recebermos o socorro que vem do alto.

4. Seguia a Jesus de longe (Lc 22.54)

Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.

Ainda hoje há muitos crentes seguindo Jesus de longe. Ainda guardam certo temor de Deus, mas ao mesmo tempo anestesiam a consciência vivendo em práticas erradas. Dizem-se seguidores de Cristo, mas seus pés estão fincados nas sendas sinuosas que desviam do caminho da verdade. Dizem amar a Deus, mas suas atitudes e obras provam o contrário. Estão na igreja, mas ao mesmo tempo, estão no mundo. Freqüentam os cultos, mas o coração está longe do Senhor.

Ao olharmos para a vida de Pedro, estamos diante do espelho. Muitas vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. O Eterno não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Como diz o lindo cântico: “Eu quero voltar ao primeiro amor”! Que seja assim, para a glória Dele. Amém!

Pr Marcelo Oliveira

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

BBB Ritual Satanico com Pedro Bial


É triste saber que muitos crentes que se dizem "salvos", ainda passa a noite, na sua casa vendo uma porcaria dessas...

Conheça a Igreja-Bar. Orações e Estudos Bíblicos Regados a Muitos Canecos de Chopp, Veja Vídeo,



Canecos de Chopp embalam orações e leitura da Bíblia na igreja -bar.

Considerando que o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho, ninguém pode reprovar uma igreja cujo encontro dos fiéis se realiza em um bar e as orações e a leituras da Bíblia são feitas ao lado de um caneco de chopp gelado.

Essa é uma das explicações que o barman e estudante de teologia Chris Fletcher dá por ter fundado a igreja-bar em Two Harbors (Minnesota, EUA). Os cultos são realizados no pub Dunnigan's North Shore.

Ele reconhece que o nome igreja-bar soa como uma provocação, mas diz que o seu propósito foi unir dois tipos de pessoas normamente distantes entre si: quem frequenta a igreja e evita o bar e quem prefere o bar a um culto religioso.
“Existe certa tensão [entre os fiéis da igreja-bar ], mas essa é uma maneira de juntar esses dois mundos.”

Betsy Nelson, atendente do pub e uma espécie de auxiliar dos cultos, diz que se sentiu atraída pela igreja-bar porque ali se sente mais cristã. Afirma que não dá para “ser uma luz para o mundo”, a exemplo de Jesus, quando se está dentro de uma igreja, ao lado de pessoas que já estão convertidas.

Bill Carlstrom, um fiel, disse que a igreja-bar “é muito mais confortável”.

Para Betsy, o importante é que as pessoas se sintam bem em um encontro de orações e que ninguém deve julgá-las pelo que são. “Mudá-las, se for o caso, é o trabalho de Deus, não o nosso.”

Conheça a Igreja Vineyard que funciona em um bar nos EUA


Com informações Paulopes / AP / http://www.ogalileo.com.br/

Quanta interpretação errada das sagradas escrituras =( isso realmente entristeci a alma, e faz a pessoa clamar dizendo, Ora Vem Senhor Jesus.

Você assiste vídeos pornôs???


Você tem assistido vídeos pornográficos??

Esse é um grande problema que muitos enfrentam e chegam a sofrer calados, lutando sozinho. Com isso, a pessoa é envolvida pela culpa e o sonho de uma vida com DEUS que impacte gerações morre e a distância de DEUS aumenta a cada dia…


Assista esse vídeo e seja não somente abençoado, mas transformado a ponto de voltar a lutar, vencer e viver os sonhos q o SENHOR colocou em seu coração!!






terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Lição 04


O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Texto Áureo: Ef. 4.3,4 – Leitura Bíblica em Classe: At. 2.40-47
Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Ressaltar a importância da comunhão enquanto marca caracterizadora da unidade dos discípulos de Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito da importância da comunhão na igreja de Jesus Cristo. A principio, definiremos bíblico-teologicamente o significado da palavra comunhão. Em seguida, analisaremos a comunhão dos primeiros cristãos de Jerusalém. Ao final, atentaremos para a necessidade da comunhão na igreja, enquanto marca caracterizadora da unidade.

1. COMUNHÃO, DEFINIÇÃO DO TERMO
A palavra comunhão, no grego do Novo Testamento, é koinonia. Esse termo também pode ser traduzido como participação e partilha. Em geral, se refere aos interesses mútuos entre os membros da comunidade da fé, a igreja. A comunhão cristã é descrita em At. 2.42, neste versículo, a koinonia é apresentada como um dos padrões da igreja, os cristãos permaneciam em comunhão uns com os outros. Essa comunhão, no contexto de Atos, não se refere apenas ao ato de se reunir, mas também ao de partilhar alimento e outras necessidades existenciais. Essa palavra é bastante utilizada por Paulo, 13 das 19 vezes no Novo Testamento. Ele usa o termo koinonia para se referir às coletas para suprir os crentes pobres de Jerusalém (Rm. 15.26; II Co. 8.4; 9.13). Para tanto, há a necessidade que os interesses dos outros tenham proeminência (Fp. 2.1). A palavra koinonia é usada por Paulo também para se referir à participação do cristão nos sofrimentos de Cristo (Fp. 3.10), à comunhão do Espírito (II Co. 13.13), à participação do corpo e sangue de Cristo por ocasião da Ceia do Senhor (I Co. 10.16). O apóstolo João admoeste aos cristãos para que esses tenham comunhão uns com os outros (I Jo. 1.3,7). O fundamento desta, segundo o discípulo amado, se encontra na comunhão que temos tanto com o Pai quanto com o Seu Filho, Jesus Cristo (I Jo 1.3,6).

2. A COMUNHÃO DOS CRISTÃOS DE JERUSALEM
Os primeiros cristãos perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão, e nas orações (At. 2.42). Lucas registra ainda que “todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At. 2.44,45). Essa passagem de Atos, especialmente o versículo 42, revela que a igreja primitiva: 1) estava disposta a aprender, pois perseverava na doutrina dos apóstolos, portanto, não se apartava do ensino; 2) exercitava o amor, e esse era concretizado na comunhão dos santos, partilhando voluntariamente os bens com os necessitados; 3) cultuava a Deus, partindo o pão e nas orações, tanto no templo (formalmente) quanto nas casas (informalmente) (v. 46); e 4) propagava a Palavra de Deus, e através desta, pessoas se convertiam ao evangelho de Jesus Cristo (v. 47). A respeito das contribuições aos necessitados na igreja de Jerusalém é preciso fazer alguns esclarecimentos. Primeiramente não se tratava de uma obrigatoriedade, pois ainda que alguns vendessem seus bens e os depositassem aos pés dos apóstolos, outros continuavam com suas casas, já que nelas se reunião. Essa verdade pode ser identificada na atitude hipócrita de Ananias e Safira. A esses disse Pedro: “conservando-o, porventura, não seria teu? E vendido, não estaria em teu poder?” (At. 5.4). Do contexto de Atos, extraímos o princípio da generosidade, especialmente em relação aos pobres e necessitados. A prioridade da igreja deva ser o evangelho salvador de Jesus Cristo, esse, ao contrário do que defendem certos evangélicos, inclui o cuidado com os pobres da igreja (II Co. 9.1).

3. COMUNHÃO, A MARCA DO CRISTÃO
A comunhão é uma marca caracterizadora do cristão, já que somos dependentes, tanto de Deus quanto dos irmãos. Conforme escreveu o poeta inglês John Donne, “nenhum homem é uma ilha”. A atitude de autossuficiência na igreja pode levar as pessoas a viverem distantes umas das outras, a agirem indolentemente no seio da igreja (Hb. 5.12; Rm. 12.1-3). A amargura também pode impedir o desenvolvimento da comunhão na igreja. Cristãos amargurados tratam uns aos outros com hostilidade (Hb. 12.15). Não são poucas as pessoas com orgulho ferido nas igrejas evangélicas. Por causa desse sentimento, elas têm dificuldade para estabelecer vínculos. O elitismo eclesiástico pode também ser um empecilho para a comunhão. As chamadas “panelinhas” nas igrejas, como havia em Corinto (I Co. 3.4), coloca alguns em preferência em detrimento de outros. Conforme afirmou John Wesley certa feita, nada mais anticristão do que um cristão solitário. Nos dias atuais, marcados pelas redes de relacionamentos, as pessoas precisam estar mais juntas. Não apenas nos espaços internéticos, mas também nos encontros presenciais. A frieza do monitor e do teclado do computador não substitui o abraço e o aperto de mão. A cultura ocidental nos legou o individualismo, e, infelizmente, até mesmos em determinadas igrejas, é cada um por si e o diabo contra todos. A igreja do Senhor não é uma empresa, mas uma família na qual somos irmãos, filhos do mesmo Pai, e como tais devemos nos relacionar. É na igreja que encontramos (ou pelo menos deveríamos encontrar) graça e refrigério para as nossas almas (Rm. 1.11,12).

CONCLUSÃO
A comunhão cristã é um exercício de partilha, por meio dela, transmitimos uns aos outros, a graça de Deus manifestada em Jesus Cristo. Neste Centenário, a política eclesiástica tem atrapalhado a comunhão no seio da igreja. É uma pena que não possamos celebrar juntos os cem anos da Assembléia de Deus no Brasil. As vaidades pessoais estão para além da comunhão cristã. Os líderes estão dando um péssimo exemplo, expondo a igreja ao vitupério. Que Deus desperte a Sua igreja e nos ensine, não somente neste ano, mas até a Sua volta, a colocar os interesses dos outros acima dos nossos (Fp. 2.3,4), procurando guardar a unidade do Espírito pelo vinculo da paz (Ef. 4.3).

BIBLIOGRAFIA
PEARLMAN, M. Atos: e a igreja se fez missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
STOTT, J. A mensagem de Atos. São Paulo: ABU, 2008.