terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O destino dos apóstolos




Mateus 10 (1:8)

E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.

Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;

Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;

Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

1. Simão chamado de Pedro

2. André irmão de Simão Pedro

3. Tiago – filho de Zebedeu

4. João irmão de Tiago

5. Felipe

6. Bartolomeu

7. Tomé

8. Mateus

9. Tiago filho de Alfeu

10. Lebeu apelidado de Tadeu

11. Simão o Zelote

12. Judas Iscariotes

Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai

O destino dos Apóstolos...

O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Vejamos como os apóstolos morreram:

Simão Pedro (1º), Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

André (2º), Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

Tiago (3º), Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

João (4º), O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.

Felipe (5º) Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

Bartolomeu (6º), Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

Tomé (7º), Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

Mateus (8º), Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.

Tiago (9º), o menor Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.

Tadeu (10º), Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

Simão (11º), o zelote, Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.

Judas Iscariotes (12º), que traiu Jesus e acabou se enforcando;

Matias, Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.

Paulo, Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).

Fonte: Mundo Bíblico Heróis da Fé.

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Objeto será dado de presente ao Papa Bento XVI.

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Microbíblia, do tamanho de um grão de areia, tem as mais de 300 mil palavras da Bíblia (Foto: Dan Balilty/AP)

A ASCENSÃO DE CRISTO E A PROMESSA DE SUA VINDA. Subsídio para Lição Bíblica - 1º Trimestre/2011



Lição 2 - 1º Trimestre de 2011
Texto Bíblico: Atos 1.4-11
Texto Áureo: At 1.11

Introdução

O tema "A ascensão de Cristo" ganha destaque nesta segunda lição do trimestre, com as suas implicações doutrinárias e práticas.

A Historicidade da Ascensão

A historicidade da ascensão de Cristo costuma ser colocada em dúvida por alguns críticos, que tomam por base as aparentes contradições no texto bíblico. Analisemos os fatos.

Dois textos narram a ascensão de Cristo:

Lucas 24.50-52

49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou.
51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.

52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.


Atos 1. 8-12

8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, {ocultando-o} a seus olhos.

10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,

11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.

12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.


É possível harmonizar as diferenças nas narrativas da seguinte forma:

- Cada relato possui detalhes que não constam do outro, sendo a versão de Atos mais completa. No final do Evangelho, Lucas escreve que quando Jesus está sendo elevado, ele ergue os braços para abençoar os discípulos e eles os adoram. Lucas omite estes fatos em Atos, mas acrescenta a nuvem que o encobriu e o aparecimento dos "dois varões vestidos de branco". Dessa forma, não encontramos contradições nestes fatos. Encontramos complementações.

- Atos parece indicar que o local da ascensão foi o Monte das Oliveiras (1.12), enquanto que o Evangelho afirma que Jesus "os levou para Betânia", a aldeia ao lado deste monte, entre três e quatro quilômetros de Jerusalém. Observe que o Evangelho não diz que Jesus ascendeu de Betânia, mas que foram levados "até lá". Stott (2003, p. 45) afirma ser mais apropriada a tradução "para a vizinhança de Betânia".

Para Stott (idem, p. 45-46), após o exame das aparentes divergências, pode-se observar cinco pontos em comum na narrativa:

1. Ambos os relatos dizem que a ascensão de Jesus seguiu-se ao comissionamento dos apóstolos para que fossem suas testemunhas.

2. Ambos dizem que ela se deus fora de Jerusalém, e ao leste dela, em algum lugar do Monte das Oliveiras.

3. Ambos dizem que Jesus "foi elevado às alturas", onde o uso da voz passiva indica que a ascensão, assim como a ressurreição, foi um ato do Pai que, primeiro, o levantou entre os mortos e, depois o elevou às alturas.

4. Ambos relatam que os apóstolos "voltaram para Jerusalém".

5. Ambos dizem que depois disso eles aguardaram a vinda do Espírito, de acordo com a ordem e promessa expressa do Senhor.

Sttot (ibdem, 46-49), sustenta a historicidade da ascensão alegando que:

- Milagres não precisam de precedentes para autenticá-los;
- A Ascensão é um fato aceito em todo o Novo Testamento. Para Marshall (1982, p. 59-60), o fato da ascensão é solidamente atestado em 1 Tm 3.16; 1 Pe 3.21-22, e especialmente nas muitas passagens nas quais a ressurreição de Jesus é entendida, não simplesmente como a Sua volta dentre os mortos como também a Sua exaltação à destra de Deus (2.33-55);
- Lucas conta a história da ascensão com simplicidade e sobriedade, sem extravagâncias na narrativa;
- Lucas dá ênfase a presença de testemunhas oculares e repetidamente se refere ao que ele viram com seus próprios olhos (1.9-11);
- Não existe uma explicação alternativa para justificar o fim das aparições após a ressurreição e o fato de Jesus ter desaparecido da terra;
- A ascensão histórica e visível tinha um propósito inteligível. O motivo para uma ascensão pública e visível certamente é que ele desejava que os discípulos soubessem que ele estava partindo de vez.

Para Arrington e Stronstad (2003, p. 627) "Tudo no Evangelho de Lucas move-se em direção à ascensão, e tudo em Atos move-se a partir da ascensão".

A Teologicidade da Ascensão

Conforme Kistemaker (2006, p. 85-86) os aspectos teológicos e doutrinários da ascensão a serem considerados são:

- Que a entrada de Jesus no céu com um corpo humano glorificado é a segurança de que nós seremos igualmente glorificados.

- À mão direita de Deus, o Pai, Jesus cumpre a missão de advogado na defesa da nossa causa (1 Jo 2.1)

- A Ascensão de Jesus e o fato de ele ter-se assentado à destra de Deus marcam sua entronização real, seu governo sobre este mundo (1 Co 15.25).

Para Boor (2003, p. 30-31), o relato da ascensão destaca:

- A realidade escatológica da parousia, da nova presença de Jesus, ou de sua nova "revelação" (At 1.11). Marshall (idem, p. 62) escreve que "[...] a ascensão de Jesus é uma garantia de que, assim como foi possível para Jesus subir ao céu, assim também será possível para Ele voltar da mesma maneira, sobre uma nuvem na parousia (Lc 21.27; Mc 14.62; Dn 7.13). Desta forma, a promessa da parousia forma o fundo histórico da esperança, diante da qual os discípulos devem desempenhar seus papéis como testemunhas de Jesus." Vide também Richards (2005, p. 708)

- Fortalece a responsabilidade missionária da igreja. Neste sentido, Stott (ibdem, p. 50) comenta que até a volta de Jesus, os discípulos deveriam continuar sendo testemunhas, pois esse era o seu mandato: "Era fundamentalmente anormal ficarem a olhara para o céu, quando tinham sido comissionados para irem até aos confins da terra". Marshal (ibdem) declara que "Desta forma, a promessa da parousia forma o fundo histórico da esperança, diante da qual os discípulos devem desempenhar seus papéis como testemunhas de Jesus. Em efeito, esta passagem corresponde à declaração de Jesus em Mc 13.10, de que o evangelho deve primeiramente ser pregado a todas as nações antes do fim poder vir."

Aplicação Prática da Lição

Dentre as questões práticas que podemos extrair da presente lição bíblica, além da esperança da volta de Jesus, Stott (ibdem) nos alerta sobre dois erros dos apóstolos, nos quais podemos incorrer:

"O primeiro é o erro do político que sonha em fazer a utopia na terra (preocupados com a restauração do Reino de Israel). O segundo é o erro do pietista que sonha apenas com os prazeres celestiais (preocupado em apenas contemplar o Jesus celestial). A primeira visão é terrena demais, e a segunda, celestial demais. [...] em lugar deles, ou como antídoto para eles, deveria estar o testemunho de Jesus no poder do Espírito, com todas as sua implicações em termos de responsabilidade terrena e capacitação celestial."

Williams (1996, p. 39) concorda e escreve: "Daí a pergunta: por que estais olhando para os céus (v 11). Que acatassem as instruções recebidas. [...] A ênfase aqui, como em geral por todo o Novo Testamento, está nos deveres atuais dos crentes em vez de nas especulações a respeito da volta de Cristo."


Referências Bibliográficas

ARRINGTON, L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

BOOR, Weiner de. Atos dos Apóstolos. Curitiba-PR: Esperança, 2003.

KISTEMAKER, Simon. Atos. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. v.1

MARSHAL, I. Howard. Atos: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

______; HARRISON, Everett. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: IBR, 1987.

RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: Até os confins da terra. São Paulo: ABU, 2003.

WILLIAMS, David J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Evangelização, uma tarefa de conseqüências eternas.


“Não dizeis vós faltarem quatro meses para a colheita? Mas eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35)

O propósito de Deus é o evangelho todo, pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura. A visão de Deus é o mundo todo, o método de Deus é a igreja toda, e o tempo de Deus é agora. A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A evangelização é uma tarefa inacabada e de conseqüências eternas. Em Jo 4.31-35, Jesus nos dá três princípios sobre a evangelização como uma tarefa de conseqüências eternas.

1. Precisamos ter visão (Jo 4.35)

“… Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita”.

Precisamos ter visão de que o homem sem Cristo está perdido. Desde o ateu ao religioso, do doutor ao analfabeto, dos homens das grandes metrópoles ao homem do campo. Precisamos ter visão de que as falsas religiões proliferam celeremente como um rastilho de pólvora. Nos últimos 50 anos, o islamismo cresceu 500%; o hinduísmo, 161%; o budismo, 147%; e o cristianismo, só 47%.

Precisamos ter a visão de que oportunidades não aproveitadas hoje podem se tornar portas fechadas amanhã. Precisamos ter visão de que na mesma medida de que a igreja evangélica patina no cumprimento da sua missão, cresce de forma assustadora um evangelho híbrido, heterodoxo e sincrético, que distorce a verdade e sonega ao povo o Pão da Vida. Precisamos ter a visão de que a ignorância não é um caminho alternativo para o céu, uma vez que aqueles que sem lei pecam, sem lei perecerão (Rm 2.12).

A mulher samaritana abandonou seu cântaro e correu à cidade para proclamar que havia encontrado o Messias. A cidade foi impactada com sua palavra. Quando a multidão veio ao encontro de Jesus, Ele disse para seus discípulos: “Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35)

2. Precisamos ter urgência (Jo 4.34)

“Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra”. Jesus estava com fome, mas tinha algo mais urgente para fazer do que se alimentar. Seu propósito era dar a água da vida à mulher samaritana. Precisamos ter a mesma urgência de Jesus.

O que nos impede de evangelizar não é tanto falta de método, mas falta de paixão. Precisamos clamar como Raquel: “Dá-nos filhos, senão morrerei” (Gn 30.1). Precisamos chorar como John Knox: “Dá-me a Escócia para Jesus, senão eu morro”. Precisamos clamar como Paulo: “… E ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1Co 9.16).

Muitas vezes, ouvimos a Palavra de Deus, freqüentamos a EBD anos e mais anos, fazemos treinamento e até participamos de congressos, todavia, não atravessamos a rua para falar de Jesus ao nosso vizinho. É tempo de falarmos de Cristo, e isso com um profundo senso de urgência.

3. Precisamos ter compromisso (Jo 4.35)

“… os campos já estão prontos para a colheita”. Um campo maduro para a ceifa exige do agricultor o compromisso de uma ação imediata. A evangelização é uma ordem, e não uma opção. È um mandamento, e não uma recomendação.

A evangelização só pode ser feita pela igreja. Nenhuma outra instituição na terra pode cumprir essa tarefa. A igreja é o método de Deus. Se a igreja falhar, Deus não tem outro método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue.

A evangelização não pode esperar. Ela é impostergável. Se não ganharmos para Cristo esta geração, nesta geração, teremos fracassado vertiginosamente.

Pense Nisso: “Uma igreja que não evangeliza, precisa ser evangelizada” Pr Marcelo Oliveira

Bibliografia: Lopes, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. Ed. Hagnos

Carson, D.A. O comentário de João. Shedd publicações

Hendriksen, William. João. Ed. Cultura Cristã