quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ah, se os crentes orassem mais...




No chamado mundo pós-moderno, de ativismo exagerado, de agendas sem espaço para reflexão, orar tornou-se uma atividade “preguiçosa”, para quem não está fazendo nada: os desocupados. O mundo industrial, tecnológico, científico e pragmático define o ser na perspectiva da realização. Portanto, imagens de gente pensando e meditando são uma aberração e um anacronismo medieval.

Ora, com isso não estou dizendo que os aspectos práticos e produtivos não têm importância. Têm, e muita. Este blog não existiria se não houvesse pessoas nos bastidores trabalhando ativamente: editor, leitor, seguidor, escritor, etc. Contudo, atividades como um fim em si mesmo produzem vazio, perda de significado e sentido da própria vida.

É possível que tenhamos o mundo evangélico em crescimento e dinâmico, mas estas ações precisam refletir uma atitude interior transformada, pacificada e santificada. Caso contrário, tornamo-nos pessoas exigentes, impacientes e legalistas, voltados a uma “excelência empresarial” sem a simplicidade e a paz de Cristo que tranquiliza o coração.

Como cristãos, somos chamados, não apenas ao serviço, mas, sobretudo, à adoração. Isso implica uma agenda diária em que haja espaço de desenvolvimento íntimo com Aquele que estabeleceu um padrão de interioridade centrado na sua relação com o Pai.

A cristandade nos proporcionou modelos de homens e mulheres que, apesar de uma vida cotidiana atarefada e profundamente ativa, reservava tempo a fim de estar na presença Daquele que é a única essência de vida e de significado.

Lutero dizia: “eu tenho uma vida tão atarefada que não posso passar duas horas diárias sem oração”. Calvino, quando estava sendo investigado pelo clero romano, foi encontrado em seu pequeno quarto orando e meditando. Os pais da igreja, como Agostinho, entre outros, apesar de serem homens ativos nas suas congregações e cidades, viviam a santidade da “adoração, estudo, meditação e oração”.

Jesus tinha uma vida atarefada de trabalho na sua comunidade que incluía ensino, pregação, libertação de enfermos e possessos (Mt 4.23-24), além de uma vida dedicada ao seus discípulos (Mt 10.1-23). Era um homem perseguido pelas multidões que viviam sob a égide da opressão espiritual (Mt 4.25). Entretanto ele encontrava tempo a fim de estar na presença do Pai (Mt 14.23). Seu momento a sós não era uma ausência do não ter o que fazer, como se a oração fosse legitimadora da ociosidade, antes era uma decisão consciente de estar em comunhão com o Aba.

Crentes vazios, estressados, raivosos, ranzinzas, ciumentos, invejosos, competitivos e exigentes, principalmente com os outros, refletem uma profunda ausência de um relacionamento com a Santíssima Trindade, que é capaz de transformar as mágoas, os desgostos da vida, as decepções, as ambiguidades, as fraquezas emocionais e os pecados íntimos em alegria, compreensão, carinho, ternura, aceitação e perdão.

Troque o divã secular pelo “colo” dAquele que cura corações enfraquecidos. Redescubra a oração como um lugar de aconchego, e não apenas de lutas entre “deuses” espirituais. Oração é conversa de amor entre seres que se amam, em que Ele é o maior prazer de busca e sentido. Faça isso hoje, e não amanhã, quando achar que vai ter tempo. É possível que você volte a ficar apaixonado pelo primeiro e único amor de sua vida: Jesus Cristo (Ap 2.4).

sábado, 7 de agosto de 2010

É lícito o uso da Palavra de Deus para angariar votos?



Uma das coisas que mais vemos nos tempos de campanha eleitoral é político cumprimentando os irmãos com “A Paz do Senhor”, “Graça e Paz”, “A Paz de Deus”, “A Paz de Jesus”, etc.

Se isso por si só já não fosse manjado e suspeito, alguns deles mal instruídos por seus cabos eleitorais “cristãos” e até mesmo por “pastores” chegam ao ponto de decorarem versículos e passagens inteiras da Bíblia Sagrada, para recitarem nas igrejas por onde passam ou até mesmo em encontros que sejam formados por evangélicos.

É bom que fique claro que, essa prática não é peculiaridade deste ou daquele partido, mas uma regra quase que geral. Independe de que lado se esteja, e é bom que todos nós cristãos estejamos atentos a tal atitude.

Não me refiro aqui nos casos dos políticos que são cristãos genuínos, que verdadeiramente servem ao Senhor e tem a Palavra de Deus como regra de fé e prática em suas vidas.

Neste texto não quero me referir sobre as circunstâncias diversas que podem ter levado tais políticos a tais reuniões e ou cultos, ou mesmo sobre as oportunidades que lhes foram e são concedidas, se válidas ou não, ou se as palavras foram proferidas no púlpito ou em outro lugar.

Quero aqui me ater e refletir sobre o uso indevido da Palavra de Deus, por parte de pessoas que não decidiram segui-la, muito menos tomá-la por estatuto em sua vida.

Leiamos com atenção o texto de Salmos 50: 16-22

"Mas ao ímpio diz Deus: Que tens tu que recitar os meus estatutos e que tomar o meu concerto na tua boca, pois aborreces a correção e lanças as minhas palavras para detrás de ti? Quando vês o ladrão, consentes com ele; e tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era como tu; mas eu te argüirei, e, em sua ordem, tudo porei diante dos teus olhos. Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre." (o grifo é meu)

Vejamos em que encrenca se metem os políticos que assim agem, e da mesa forma os servos de Deus que os instruem a fazerem isso.

É lógico que o texto fala sobre qualquer um que recita ou prega em vão a Palavra do Senhor, no entanto sem atribuí-la à sua própria vida. Isso é hipocrisia e engodo mesmo para aqueles que estão dentro da igreja. Essa atitude, no caso de líderes religiosos, é a velha prática do “faça o que mando, mas não faça o que eu faço”.

Esquecem, porém que, a Deus ninguém engana:

"Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Judá e por quatro, não retirarei o castigo, porque rejeitaram a lei do SENHOR e não guardaram os seus estatutos; antes, se deixaram enganar por suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais. " - Amós 2:4

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." - Gálatas 6:7

Não seria mais propício que tais pessoas, em horário e momento propício educadamente, cumprimentassem a todos com um bom dia, boa tarde ou boa noite, e depois de maneira cidadã dessem o seu recado, sem no entanto fazer uso da Palavra de Deus, apenas com interesses sazonais e para o seu próprio proveito?

Reflitamos!

O Soldado, O Atleta e o Lavrador - 2 Tm





No capítulo 2 de Timóteo, Paulo faz uso de três metáforas: o soldado, o atleta, e o lavrador. Aqui todas elas enfatizam que a obra de Timóteo exigirá vigor, envolvendo tanto labuta quanto sofrimento.


O Soldado dedicado (2Tm 2.3,4).


As experiências como prisioneiro deram a Paulo ampla oportunidade de observar os soldados romanos e de meditar no paralelo existente entre o soldado e o cristão. Mas aqui o bom soldado de Jesus Cristo é assim chamado por ser um homem dedicado, que mostra sua dedicação por se achar sempre disposto a sofrer e estando permanentemente em guarda.


Os soldados em serviço não contam com segurança e facilidade. Pelo contrário, dureza, riscos e sofrimento são aceitos sem contestação. É como Tertuliano expressou em seu livro Address to Martyrs (Palavra aos Mártires): "Nenhum soldado vai à guerra cercado de luxúrias, nem vai à batalha deixando um quarto confortável, mas sim uma tenda estreita e provisória, em que há muita dureza, severidade e desconforto".


O Atleta sujeito às regras (2Tm 2.5).


Agora Paulo desvia os seus olhos da imagem do soldado romano para a do competidor nos jogos gregos. Em nenhuma competição atlética do mundo antigo (assim como hoje também) o competidor dava uma demonstração de força ou de habilidade ao acaso. Cada esporte tinha as suas regras para a competição, e às vezes também para o treino preparatório. Cada prova também tinha o seu prêmio, e os prêmios conferidos aos jogos gregos não eram medalhas de ouro ou troféus de prata, e sim coroas de louro.


Contudo, nenhum atleta era "coroado" se não tivesse competido "de acordo com as regras", mesmo que o seu desempenho tivesse sido brilhante. "Fora do regulamento não há prêmio", essa era a palavra de ordem!A vida cristã é geralmente comparada, no Novo Testamento, a uma corrida, não no sentido de estarmos competindo uns com os outros (conquanto tenhamos que "preferir em honra uns aos outros" – Rm 12.10), mas no sentido da severa autodisciplina do treinamento (1Co 9.24-27), no sentido de que devemos nos desembaraçar de todo peso morto (Hb 12.1-2) e, especialmente nesta passagem, no sentido de que devemos observar as regras.


O contexto mostra que competir "de acordo com as regras" tem uma aplicação mais vasta do que à que se refere à nossa conduta moral. Paulo está descrevendo o serviço cristão, não somente a vida cristã. Parece estar dizendo que os prêmios pelo serviço dependem da fidelidade. O mestre cristão deve ensinar a verdade, construindo com materiais sólidos sobre o fundamento que é Cristo, se quer que a sua obra permaneça e não seja consumida pelo fogo (cf. 1Co 3.10-15).


O Lavrador diligente (2Tm 2.6).

Tendo o atleta de competir com honestidade, o lavrador, por sua vez, tem de trabalhar arduamente. O sucesso na lavoura só é conseguido com muito trabalho. Isso é verdade particularmente em países em desenvolvimento, antes de se ter as técnicas da mecanização moderna. Em tais circunstâncias, o sucesso da exploração agrícola depende tanto do suor como da habilidade.

O Rev. Moule escreve sobre a "extenuante e prosaica labuta" do agricultor. Ao contrário do soldado e do atleta, a vida do agricultor é "totalmente desprovida de emoção, distante de toda fascinação decorrente do perigo e do aplauso". Contudo, a primeira parte da colheita pertence ao lavrador que trabalha. É seu direito. A boa produção deve-se mais a seu esforço e perseverança do que a qualquer outro fator. É por isso mesmo que o preguiçoso jamais será um bom agricultor, como ressalta o livro de Provérbios.


A que espécie de colheita se refere o apóstolo? Duas interpretações apresentam maiores evidências bíblicas. Primeira, a santidade como colheita. Verdadeiramente, a santidade é "fruto (ou colheita) do Espírito", sendo que o próprio Espírito é o principal agricultor, que produz uma boa safra de qualidades cristãs na vida do cristão.


A segunda interpretação é que a conquista de conversões é também uma colheita. "A seara na verdade é grande", disse Jesus referindo-se aos muitos que esperam por ouvir e receber o evangelho (Mt 9.37; cf. Jo 4.35; Rm 1.13). Nesta seara é claro que "é Deus quem dá o crescimento" (1Co 3.6,7), mas ainda assim não temos a liberdade de ficar à toa. Não só isso, mas tanto a semeadura da boa semente da Palavra de Deus como a colheita são trabalhos duros, especialmente quando há poucos trabalhadores.


A bênção de Deus foi abundante no ministério do apóstolo Paulo. Não há dúvida que a este respeito muitas explicações poderiam ser dadas. Mas até que ponto consideramos essa bênção decorrente do zelo e do interesse, da quase obsessiva devoção com que Paulo se entregava ao trabalho?


Ele se dava ao trabalho sem pensar no que isso lhe custava; lutava sem dar atenção às feridas; trabalhava sem procurar descansar; servia sem procurar pela recompensa, a não ser o gozo de fazer a vontade do seu Senhor. E Deus fazia prosperar os seus esforços. Mais uma vez, "o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos".


Rev. Josivaldo Pereira


Adaptado por Marcelo de Oliveira

Bebê declarado morto acorda dentro do caixão no México

Autoridades mexicanas informaram que um bebê recém nascido que foi declarado morto pelos médicos despertou quando já estava no caixão.

O procurador do estado de Hidalgo, Jose Rodriguez, disse que os pais ouviram um estranho barulho vindo do pequeno caixão. Após abrí-lo, encontraram a filha viva e chorando.

Rodriguez disse a uma rádio local que o médico que declarou a menina morta no hospital da cidade de Tulancingo está sendo investigado por possível negligência.

O bebê, que nasceu prematuro na última segunda-feira, foi examinado em outro hospital e seu estado de saúde é estável.



Com informações do G1 / Notícia Novo BR

Crentes na Copa 2010





Crente vuvuzela: tem a boca grande, mas depende do outro para se expressar.

Crente vuvuzela2: é insuportável, mas aceito nos grandes grupos.

Crente jabulani: traiçoeiro quando alguém lhe bate com força.

Crente Mick Jagger: lider de Banda, mas fora dela dá um azar danado.

Crente Felipe Melo: é luterano e vive declarando “Sola Scriptura, Sola Gratia; Sola Fide, Sola, Sola, Sola!"

Crente Dunga: só trabalha com evangélicos.

Crente Polvo Paul: vive de apontar vitórias; gesticula tanto que parece ter oito braços; é pegajoso e afirma que sua voz é a voz de Deus.

Crente Maradona: beija tudo que é irmão, pois sabe que um dia voltará ao pó.

Crente Ganso: tem muito talento, mas não tem chamado.

Crente Larissa Riquelme: tem peito prá crer no impossível