terça-feira, 20 de julho de 2010

A motivações das pessoas pra ir à igreja




Vamos viver a bíblia!!!
Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR. Salmos 122:1

Dois momentos do "Lembrar" de Deus



Deparamo-nos sempre com a declaração bíblica de que “Deus se lembrou” de algum compromisso da sua parte. Assim, vêm, à tona, declarações como as que se seguem: “lembrou-se Deus de Noé” (Gênesis 8:1), “me lembrarei do meu concerto” (Gênesis 9:15), “Deus se lembrou de Abraão” (Gênesis 19:29), “lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó” (Êxodo 2:24). E, em outro sentido, “e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).

Dentro de um contexto meramente humano, vem a curiosidade de saber como é realmente o “lembrar” de Deus? Em que tempo ou momento ocorre ou pode acontecer o “lembrar” de Deus?

O primeiro momento do “lembrar” de Deus é quando Ele se desperta para agir, para fazer alguma coisa como na primeira lembrança citada em relação a Noé, embora Ele o faça de uma maneira peculiar que o nosso espírito humano não entende.

A Bíblia diz, em Gênesis, que Noé achou graça aos olhos de Deus, era um varão justo e reto e andava com Deus (Gen. 6:8-9). Deus faz aliança com ele (Gen. 6:18) e o manda construir uma arca, uma barca gigantesca para abrigar cerca de sete mil tipos de animais e lhe ordena: “Entra tu e toda a tua casa na arca” (Gen 7:1). Em seguida, vem muita chuva e “as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra 150 dias” (Gen. 7:19 e 24 ).


De modo surpreendente, Deus se apresenta no relato de Gênesis: “E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal; e fez passar um vento sobre a terra” ( Gn 8.1). Assim é que, depois que a arca pousou “sobre os montes de Ararate” (v.4), “ao cabo de 40 dias, abriu Noé a janela da arca” (v.6). Tem-se, aí, o acréscimo de um mês e mais 10 dias! No verso 7, solta um corvo (heb, ’orev’), “que saiu, indo e voltando”... “Depois, soltou uma pomba” (heb. ‘ionah’) e a pomba voltou” (vs.8-9). O verso dez diz: “E esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba”. Finalmente, vem a esperança de “uma folha de oliveira no bico”! O verso 12 relata novamente: “esperou ainda outros sete dias e enviou fora a pomba, mas não tornou mais a ele”.


Na verdade, Deus só se comunicou mesmo com Noé, depois desse período, como está no verso 17: - hebraico: ‘Va-iadaber Eloim él-NoáHR lemór’ ( “E falou Deus a Noé, dizendo”).
Entre as muitas lições, Noé foi treinado para depender unicamente de Deus e para confiar inteiramente n’Ele. É a fé que fica firme “como vendo o invisível” (Hebreus 11: 27-b).

Temos de entender que o tempo de Deus é diferente do nosso. Ele não se atrasa nem se apressa, mas age no tempo certo que também se torna certo para nós!
No desenrolar do “lembrar” de Deus, vem forte treinamento de fé para todos: o saber esperar.

O segundo momento do “lembrar” de Deus está na compreensão do “seu não lembrar”. É maravilhoso pensar na capacidade ou faculdade que Deus tem de se esquecer dos nossos pecados confessados e nunca trazê-los à tona, sob hipótese alguma, e afirmar peremptoriamente: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).

É muito forte, impactante e consoladora a declaração de Deus: “Eu apago as tuas transgressões por amor de mim”. Sim, Deus coloca sua própria honra, glória e pessoa a nosso favor e ‘deleta’ cada pecado confessado e purificado no precioso sangue do Seu Filho (I João 1:7 e 9), em quem sua alma se compraz! Deus, na sua misericórdia eterna (Salmo 25:6), tem a capacidade de “subjugar as nossas iniqüidades e lançar todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19).


Dr. Agnaldo Sacramento

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Afinal, Deus se arrepende ou não?




Gênesis 6.6: “Então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração”


Números 23:19: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá”?

Ao nos depararmos com os dois textos supracitados, ficamos com uma dúvida: Deus se arrepende, ou não? O texto de Gênesis 6.6 nos mostra que Deus se arrependeu. Já o texto de Números 23.19, diz que Deus não se arrepende. E agora, prezado leitor?

Esta questão é resolvida quando atentamos para o original. O verbo usado para o “arrependimento” de Deus é : נָּחֶם - Lenahêm, dando a idéia de “pesar o coração”.

Já o verbo usado para o homem é שֻׁב – Lashúv, significa voltar, arrepender-se. É o equivalente a palavra grega no Novo Testamento metanóia (Mt 3.2) - mudança de mente, conversão, arrependimento.

O arrependimento humano envolve fracasso moral, derrota e nos desvia do alvo. Deus é Todo-Poderoso, mas é flexível quando as circunstâncias humanas se aliam com a sua santidade e propósito, como no caso do povo de Nínive (Jonas 3:10).

וַיַּרְא הָֽאֱלֹהִים אֶֽת־מַעֲשֵׂיהֶם כִּי־שָׁבוּ מִדַּרְכָּם הָרָעָה וַיִּנָּחֶם הָאֱלֹהִים

Para Deus é o verbo nahêm (pesar o coração) e não Lashúv (para o homem), que envolve arrependimento de fracasso moral. Deus é perfeito e nele não há pecado.

Veja abaixo a diferença entre os verbos: nahêm (para Deus) e Lashúv para o homem.

וַיִּנָּחֶם יְהוָה כִּֽי־עָשָׂה אֶת־הָֽאָדָם בָּאָרֶץ וַיִּתְעַצֵּב אֶל־לִבֹּֽו׃ - nahêm (Gn 6.6)


וְגַם־עַתָּה נְאֻם־יְהוָה שֻׁבוּ עָדַי בְּכָל־לְבַבְכֶם וּבְצֹום וּבְבְכִי וּבְמִסְפֵּֽד׃ - shuv (Jl 2.12)

Pr Marcelo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ESBOÇO BÍBLICO: SETE ATITUDES QUE PROMOVERÃO EM NOSSAS VIDAS UM CONTÍNUO E VERDADEIRO AVIVAMENTO ATÉ AO FIM




Texto: Daniel 12.13a

"E você, Daniel, continue firme até o fim." (NTLH)

Introdução:

Daniel é um claro exemplo de uma vida que experienciou um contínuo e verdadeiro avivamento. A ideia de avivamente disseminada por muitos em nossos dias precisa ser revista.

Muito daquilo que chamam de avivamento na atualidade não passa de momentos emotivos e pontuais.

As sete atitudes que aprendemos com o profeta Daniel, que possibilita e identifica um avivamento contínuo e verdadeiro em nossas vidas são:

1ª) Receber uma boa fundamentação espiritual, fruto do aprendizado equlibrado e sério dos rudimentos da fé. Como filho de Judeus ele certamente recebeu isso em seu lar (Dt 6.1-9), pois caso contrário, teria socumbido na fé em face as calamidades que enfrentou ainda muito jovem, chegando ao ponto de ser levado cativo para a Babilônia (Dn 1.1-6).

2ª) Tomar decisões dirigidas por princípios, e não pelas circunstâncias. Com o propósito de levar vantagens ou de não ser sofrer perdas ou danos, muitos tomam decisões relativizando os princípios espirituais, morais e éticos das Sagradas Escrituras (Dn 1.8).

3ª) Ter convicção daquilo (dons, talentos, habilidades e etc) que recebeu do Senhor, para que possa reconhecer os próprios limites e possibilidades como escolhido de Deus para um propósito específico (Dn 1.17).

4ª) Manter-se simples e humilde diante do crescimento, do sucesso e da projeção acadêmica, profissional,, ministerial e etc., não se tornando arrogante e prepotente (Dn 2.48-49).

5ª) Manter a regularidade e a disciplina na prática devocional da oração (Dn 6.10).

6ª) Ser um assíduo leitor e estudante das Sagradas Escrituras (Dn 9.1-2).

7ª) Desejar, buscar e crescer em experiências pessoais e sobrenaturais com Deus e na realização de sua obra (sonhos, visões, iluminação das verdades bíblicas, pregação e ensino com autoridade e poder, intervenções do Senhor no curso da história, sabedoria e conhecimento vindos do Senhor e etc. (Dn 2.19; 4.19; 5.24-31; 7.1; 8.1; 9.21; 10.1 ss).

Conclusão:

Siga o exemplo de Daniel para não apenas começar bem a sua trajetória de fé e serviço, mas viver plenamente, continuamente e verdadeiramente um avivamento até ao fim.