segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O meu Deus não sonha, Ele Decreta !

Ultimamente tenho ouvido uma enxurrada de canções evangélicas que falam a respeito dos sonhos de Deus. Nesta perspectiva, cantores como Ludmilla Ferber, Nani Azevedo, e outros tantos mais, afirmam que o Todo-poderoso sonha boas coisas para cada um de nós.


"Não desista, não pare de crer.
Os sonhos de DEUS jamais vão morrer.
Não desista, não pare de lutar, não pare de adorar.
Levanta teus olhos e vê, DEUS está restaurando teus
sonhos e a tua visão." (Ludimilla Ferber)

"Os sonhos de Deus, são maiores que os meus,
Ele vai fazer o melhor por mim,
Ele vai além do que eu posso ver
Ele faz o que eu não posso fazer" (Nani Azevedo)


Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Deus não sonha, nem tampouco aspira ou fantasia coisas a nosso respeito. Em nenhum momento nas Escrituras encontramos uma menção sequer de que o Criador dos céus e da terra sonha coisas altaneiras para os seus filhos. O Deus Soberano não sonha, não vive de elocubrações fantasiosas, muito pelo contrário, Ele decreta, Ele manda, Ele determina, Ele reina! A Bíblia é clara em afirmar que é Ele quem estabece e destitui reis, é Ele quem governa soberanamente as nações, é Ele que rege a história e que domina sobre todas as coisas existentes no cosmos.


Os decretos de de Deus são imutáveis, suas ordens e decisões são irrevogáveis, e contra a sua soberana vontade NINGUÉM pode opor-se. Como bem disse o profeta Isaías "o seu propósito foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?"


Fonte: Renato Vargens

Ex-Travesti convertido terá filme polêmico exibido na TV

Primeiro longa-metragem polêmico do diretor paraibano Bertrand Lira é sobre um ex-travesti que se converter ao protestantismo. ‘O Rebeliado’ será exibido no Canal Brasil.



O "canal da cultura e da alma brasileira" dará início, a partir de sexta-feira, dia 26, às 19h40, (com reprise na terça, dia 30, às 10h30) a uma série de exibições do documentário O Rebeliado, primeiro longa-metragem do diretor Bertrand Lira, realizado com o apoio do Fundo Municipal de Cultura (FMC) de 2008 e lançado em 2009. O Canal Brasil (disponível na Paraíba aos assinantes da Sky e Jet) tem como carro-chefe da sua programação, filmes, documentários, entrevistas, shows e humor que fazem da sua programação uma das mais diversificadas e originais entre os canais da TV brasileira, sempre com produções 100% nacionais. O Rebeliado, de 71 minutos de duração, terá ao todo 24 exibições ao longo de três anos de exclusividade com o Canal Brasil. Para seu diretor, Bertrand Lira, a aquisição do documentário pelo canal significa uma difusão de alcance não imaginado. "É um espaço nada desprezível, com uma única exibição teremos, de uma só vez, mais público do que todas as exibições feitas em festivais e eventos pelo país e no exterior", entusiasma-se o Lira.

O documentário conta a história de Clóvis Bernardo, ex-travesti convertido à Igreja Assembleia de Deus Missão e que hoje se dedica à polêmica tarefa de converter gays e lésbicas à heterossexualidade. Através de depoimentos do protagonista, dos familiares e de novos convertidos.O Rebeliado discute o fenômeno da proliferação das igrejas neopentecostais, com sua crescente penetração nas camadas economicamente mais pobre da sociedade, propagando uma intolerância às escolhas individuais no que diz respeito à sexualidade.


A história emblemática do irmão Clóvis, 39 anos, fio condutor desse documentário, serve de pretexto para discutir a relação sexualidade e religião, num contexto de grande carência material.

"A narrativa foi estruturada buscando um crescente efeito dramático, não obedecendo à ordem cronológica dos fatos narrados. A história do irmão Clóvis é contada em primeira pessoa pelo próprio protagonista ora em depoimentos diretos à câmera, ora em testemunhos captados nos cultos e na ocasião da gravação, em estúdio, de um CD de testemunho do personagem" explica Bertrand Lira que de tão empolgado iniciou as gravações logo que teve conhecimento da história.



Com Informações Portal do Governo da Paraíba / A União

Convencido por pastores e mãe evangélica, filho traficante se entrega.

Mãe de dez filhos, todos com suas profissões, o sonho dela era ver o filho Diego, o ‘Mr. M’, longe das drogas




Convencido pela mãe evangélica, o traficante Diego Raimundo da Silva Santos, o Mister M, se entregou à polícia. Ele é apontado como braço direito do chefe do tráfico no Complexo do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão.

- Eu aproveitei a oportunidade porque nunca aceitei meu filho nessa vida. Conversei com ele, que aceitou. O irmão dele é cristão e o convencemos. Falei: Diego, vamos com mamãe para casa. Ele respondeu que não pois iriam prender ele. Disse, então, para ele ir comigo e com o irmão pois nós iríamos levá-lo na delegacia. Agradeço a Deus, agora é nova vida - contou a mãe.

O delegado titular da 6ª DP (Cidade Nova), Luiz Alberto Cunha de Andrade, revelou que a mãe de Mister M procurou policiais da sua equipe, que chegaram a trabalhar por cerca de dois anos e meio na delegacia de Irajá. Lá, Nilza já havia procurado a polícia algumas vezes para tentar entregar o filho, mas Diego ainda não tinha se convencido.

- Ela procurou a 38ª DP (Irajá) e descobriu que estávamos na 6ª DP. Foi quando Nilza nos procurou e disse que ele queria se entregar, mas que tinha medo que acontecesse algo no caminho até a delegacia. Mister M saiu da Favela da Grota, no Complexo do Alemão, dentro de uma kombi com a mãe, os irmãos e pastores evangélicos. Encontramos com eles próximo à Avenida Lobo Júnior, na Penha, e seguimos para a delegacia por volta das 15h - explica o delegado.

Diego teria dito aos policiais que queria parar com a vida no tráfico, que não queria continuar depois de ter visto o aparato da polícia. Na delegacia, Mister M recebeu a visita do coordenador do AfroReggae, José Júnior. Nilza espera que os outros traficantes também se entreguem.

- Desejo que todos se convertam, larguem isso porque contra a força não há resistência. Eu nunca vi isso, tanque de guerra, meninos jovens... foi uma bênção de Deus tudo ter dado certo". - disse a mãe do traficante

Com informações O Globo / Estadão

Conversando com Deus???

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quem é que detém o anticristo – 2 Ts 2.6,7


O anticristo escatológico ainda não se manifestou porque sua aparição está sendo impedida por ALGO (2 Ts 2.6) e por ALGUÉM (2 Ts 2.7). O apóstolo Paulo diz: “E, agora, sabeis o que detém, para que seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (2 Ts 2.6,7 – grifos do autor)

Convém observar que, em 2 Tessalonicenses 2.6, Paulo refere-se ao repressor de modo neutro (“o que o detém”), enquanto em 2 Tessalonicenses 2.7, usa o gênero masculino (“aquele que agora o detém”).

A palavra grega kairós, traduzida por “ocasião oportuna”, revela-nos que o anticristo só aparecerá no momento certo, ou seja, no momento determinado por Deus. Warren Wiersbe diz que assim como houve uma “plenitude do tempo” para a vinda de Cristo (Gl 4.4), também haverá uma “plenitude do tempo” para o surgimento do anticristo e nada acontecerá fora do cronograma divino.

O que é esse ALGO? Quem é esse ALGUÉM? Agostinho era da opinião que é impossível definir esses elementos restringidores. Outros escritores pensam que Paulo está se referindo aqui ao Espírito Santo, uma vez que Ele pode ser descrito tanto no gênero masculino quanto no neutro (Jo 14.16,17; 16.13) e também Ele é apontado como Aquele que restringia as forças do mal no AT. O estudioso Howard Marshall, por sua vez, é da opinião que Deus é quem está por trás da ação adiadora da manifestação do homem da iniqüidade.

A maioria dos estudiosos, entende que o ALGO é a lei e que o ALGUÉM é aquele que faz a lei se cumprir. É por isso que o anticristo vai surgir no período de grande apostasia, ou seja, da grande rebelião, quando os homens não suportarão leis, normas nem absolutos. Então, eles facilmente se entregarão ao homem da ilegalidade, o filho da perdição.

Pr Marcelo

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Estamos chegando a mais uma temporada de vestibular. A pressão aumenta e jovens começam a roer as unhas e ficar sem dormir. Muitos ainda nem decidiram para o que vão prestar.

São os últimos dias que eles tem para estudar e não esquecer conceitos, regras e aquelas músiquinhas ensinadas por seu professor do cursinho para memorizar fórmulas.

Além do estudo, é preciso estar atento na véspera da prova. Obviamente você não pode dormir tarde. Se você se atrasar o portão vai fechar e tudo o que você estudou terá que ser guardado para o ano seguinte...



Esqueça a vigilia! Não é pq você foi nela que Deus vai fazer um milagre na sua prova. Se você não estudou, não espere uma revelação divina para as questões. É melhor levar um dado marcando as alternativas e jogá-lo no maior estilo "cara ou coroa" do Chaves.

Ore para que Deus te ajude a lembrar o que você estudou pq Ele não poderá te lembrar o que você não estudou. Ore pedindo paz e tranquilidade na hora de responder e transcrever para a folha de respostas.

Muitos oram depois de ter entregue a prova ou antes de ver a lista de aprovados. Eu admiro o tamanho da fé desses. Eles creem que Deus vai nas notas deles, apagar a baixa pontuação e aumentá-la com seu dedo divino. Deus tem o poder de fazer isso, mas Ele não é um Pai injusto ou mimador para fazer tal coisa.

Depois que você entregou a prova já não há mais o que orar. O que foi feito naqueles papéis não será alterado.

É o mesmo que orar pra que Deus interfira em uma partida de futebol. O jogador pode orar pedindo que Deus o ajude em seu condicionamento físico e preparatório para o jogo, mas quando o juiz apitar, vai valer tudo o que ele fez no pré-jogo, no treinamento. Deus não transformará um Souza (Corinthians) em um Ronaldo Fenomeno durante a partida, da mesma forma que Ele não soprará no seu ouvido as respostas. Deus também não apagará 2 gols do time adversário no dia seguinte assim como não aumentará sua nota se ela for baixa.

Se você estudou, conte com a ajuda de Deus para fazer a prova com atenção e calma, se você não estudou conte com uma pontuação (possivelmente) baixa e torça para que seus concorrentes tenham estado tão atarefados quanto você...

Fernando Ortega

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mais de 2.000 fetos são encontrados em templo budista.Veja

Milhares de fetos humanos, provenientes de clínicas onde são realizados abortos clandestinos, foram descobertos pela polícia tailandesa em um templo budista em Bangkok, Tailândia.







As autoridades da Tailândia encontraram 2.000 fetos humanos, provavelmente provenientes de abortos ilegais, em um templo budista do país. A prática é proibida pela legislação local, a menos que a mãe tenha sido estuprada ou corra risco de morrer. A informação foi confirmada pela polícia nesta sexta-feira (19).

Na última terça-feira (16), a polícia já havia anunciado a descoberta de 348 fetos, envoltos em sacolas plásticas e jornais velhos, no necrotério do templo, onde são mantidos os cadáveres antes da cremação. Depois, mais 1.654 foram encontrados em condições semelhantes em outras salas do necrotério.

O coronel da polícia Metee Rakphan disse que a suspeita é que os fetos venham de clínicas que fazem abortos ilegais. Segundo Sombat Milintajinda, porta-voz policial, alguns estavam armazenados no local há mais de um ano.

Dados do Ministério da Saúde tailandês dão conta de que 80 mil abortos ilegais ocorram por ano no país.

O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, estimou que o episódio "mostra quão grave é o problema", mas descartou modificar a lei que proíbe o aborto, afirmando que esta é "suficientemente flexível".

Informações da AFP / R7 / Correio da Manhã

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Só de Passagem...


Conta-se que no século passado, um turista americano foi
à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso
sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num
quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um
banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou, também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.

"A vida na terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como
se fossem ficar aqui eternamente, e se esquecem de ser felizes."

"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL, SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA"

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não é preciso de Deus para criar o Universo, diz famoso cientista britânico



Cientista britânico polemiza papel da religião na criação do universo em seu novo livro

Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.

"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.

Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.

Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.



Com informações da EFE / Estadão

SBT Confirma que Negocia Venda de Horário Para Evangélicos


O escândalo financeiro de cerca de R$ 2,5 bilhões que envolve o Grupo Silvio Santos fez com que o SBT abrisse negociação para venda de horário para igrejas evangélicas. Três igrejas fizeram ofertas nas últimas 48 horas para comprar fatias ou mesmo toda a madrugada do SBT. São elas: o Ministério Silas Malafaia, a Igreja Internacional da Graça e a Igreja Universal.
Por meio de sua assessoria, a emissora confirmou negociações, recusou-se a dizer nomes, mas disse que “não são novas as ofertas de igrejas que querem comprar horas da madrugada”. O SBT acrescentou que, “até o momento, nenhuma proposta interessou”.
Depois de se reunir com o pastor Malafaia, o SBT teria recebido uma nova proposta da Internacional, de R.R.Soares, no valor de R$ 10 milhões mensais (cinco horas diárias, de segunda a domingo). Ninguém confirma.
No primeiro trimestre do ano passado, Soares já havia oferecido R$ 5 milhões por três horas, mas o SBT recusou. Soares é cunhado de Edir Macedo, que também sinalizou ontem ao Grupo SS que estará sempre disposto a comprar horários do SBT.
Pela legislação, como igreja, a Universal tem direito a comprar horário em outras emissoras –o que já faz (Gazeta, Rede TV!).
A assessoria do SBT não quis comentar as negociações e nem os valores citados acima.
Se Silvio Santos vender espaço da grade a uma igreja, seja por curto ou longo prazo, talvez melhore ou até mesmo salve as catastróficas contas do Grupo SS. Só que, nesse caso, o SBT deixará de ser a única TV aberta sem qualquer programação religiosa. O SBT é o único canal laico hoje, já que até a Globo tem a “Santa Missa” católica aos domingos.
A eventual locação da madrugada também pesará porque é o único período em que o SBT disputa ou chega ao 1º lugar no ibope com frequência. Ontem, por exemplo, entre 5h e 6h, o SBT foi líder isolado em São Paulo, com 3,7 pontos –à frente de Globo (2,9) e Record (1,7). Abrir mão disso seria acabar com um dos últimos “orgulhos” do SBT.
Por outro lado, entre 0h e 4h a audiência do SBT é fraca. O canal quase nunca sai do 3º lugar e às vezes até cai para o 4º. Seus seriados hoje perdem da programação religiosa da Record (especialmente do “Fala que eu Te Escuto”). Portanto, vender essa faixa horária (0h e 4h) não significaria grande prejuízo –do ponto de vista do ibope.

Fonte: UOL / Gospel Prime

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O ENEM GOSPEL !!!


Já imaginou se fosse realizada em nossas igrejas uma avaliação de como anda o conhecimento bíblico do povo cristão, através de uma prova tipo ENEM? Pois bem! Então, após as correções, obtivéssemos as seguintes respostas:

1. Definição de Trindade
"Trindade é o ensino de que Deus é uma pessoa que sai três dentro dele".
"Ela ocorre quando Deus se manifesta como Pai, Filho e Espírito Santo".
2. O que ensina a doutrina das penas eternas?
"Penas eternas é quando os salvos de lá do céu sentirem penas eternas daqueles que perderam a salvação".
"Penas eternas só quem tem é a pomba que apareceu no batismo de Jesus".
3. Quem são os anjos e quais são as classes ou categorias de anjos?
"Os anjo são seres com asas, que moram no céu, e se devidem em: anjo quero-bem, anjo serafim, anjo-da-guarda e anjo de luz".
"Os anjos são criaturas maravilhosas, rápidos no agir e devagar no fugir."
"Os anjo se dividem em duas categorias: Os bãos e os ruim. Os bãos são o Gabriel, o Miguel e o Peniel. Os mau são Satanaiz, os demônios, como o Trancarrua, Zé Pilantra, Exú Boiadeiro, e hetecétira.
4. Como o pecado entrou no mundo?
"O pecado entrou no mundo através duma serpente, que fingiu ser gente".
"Discordo plenamente do meu colega ao lado, que acabou de escrever que foi através da maçã. Não foi maçã, mas foi outra fruta, chamada árvore do bão e do mau."
5. Quem escreveu o Livro de Apocalipse e para quem?
"O livro de Apocalipse foi escrito por João Batista, na ilha dos Plátanos, para todo aquele que tiver ouvido e ouva."
"Foi João, para as igreja da Házia menor."
"Não se recordo se foi Primeiro João, Segundo João ou Terceiro João. Foi um deles. E ele escreveu para umas igrejas que estavam dando poblema naquela época".
6. Defina Profecia.
"Profecia é a capacidade que os profeta tem de mesmo estando no passado falar do futuro."
"A profecia é uma declaração do profeta que deixa o povo esperando para ver se vai acontencer ou não."
7. O que você entende por calvinismo?
"Calvinismo é um problema que dá no coro cabeludo, deficiência esta que acaba resultando em careca".
"Calvinismo é quando Deus seleciona os que vão para o céu, e é o oposto do arminismo, que Deus seleciona os que vão para o inferno."
8. Por que Moisés não entrou na Terra Prometida?
"Porque ele bateu a vara dele com toda a força na rocha, saiu água demais e ele morreu afogado".
9. Qual o nome dos doze apóstolos?
"Se não me falha a memória, foram Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos, Pedro, Paulo, e Judas Iscarioca".
"Só me lembro de seis: Dois Tiagos, Bartolomeu, Pedro, Céfas e Simeão. Mas apóstolo e ganho que ninguém vai lembrar os doze".
10. Qual o nome que se dá aos evangelhos não reconhecidos pela Igreja como Inspirados?
"Evangelhos hipócritas".
"São chamados de Livro de Mórmon" e "evangelho segundo o Ispiritismo".
11. Quais são os ofícios de Cristo?
"Carpinteiro, e diga-se de passagem, um ótimo carpinteiro, melhor que o pai dele. E talvez soubesse fabricar vinho."
12. Quais as formas de governo utilizadas pelas igrejas cristãs?
"Ditadura nas A D, Patriarcal no G-12, papai e mamãe na Renascer, franquia na presbiteriana, imperial na episcopal, papal no catolicismo e anárquico nas batistas."
13. Quais são os atributos de Deus?
"Os que não pertencem a César."
"Os comunicavéis, como a fala, por exemplo, e os incomunicáveis, ou seja, que não podem ser comunicados".
14. O que você entende por Escatologia?
"Puxa vida! Eu tinha posto esta matéria como uma das últimas coisas a ser estudada, mas não tive tempo."
15. Defina expiação.
"Uma coisa muito feia que os curiosos fazem".
"Expiação é o que os expiões, como Josué e Calebre, fizeram, ao expionarem a terra de Caanã."
"Expiação foi o que Jesus fez na cruz: Expiou e entregou o espírito".
16. Qual o significado da palavra Gênesis?
"Para começo de conversa, Gênesis foi o escritor do Livro que leva o seu próprio nome. Mas o significado, em si, significa origem."
17. Onde Jesus foi batizado?
"Na água".
18. Que ato divino libertou os Israelitas dos 430 anos de escravidão no Egito?
"O Rei Faraó do Egito que governava a nação egípcia, saiu correndo atrás de Moisés. Moisés atravessou o Mar Vermelho em terra seca, mas quando Faraó pisou na areia, veio água prá tudo lado que nem o cavalo dele conseguiu sobreviver."
19. Como se deu a conversão de Saulo?
"O apóstolo Saulo estava indo para uma cidade, cujo nome não me lembro sei que é nome de fruta, quando derrepente uma lus brilhou no rosto dele. A voz disse: Saulo Saulo Saulo, de onde vens? E Saulo, já convertido respondeu: De percorrer a terra e de andar nela."
20. Escreva o que você sabe sobre Timóteo?
"Era filho de Volóide, cujo filho era Timóteo."
"Discípulo de Jesus que morou lá pelos lados da Grécia naqueles dias".
21. Que seitas judaicas havia nos dias de Jesus?
"Farizeus, sadomasoqueus, filesteus e os jamorreus".
22. Narre, em poucas palavras, o primeiro milagre de Jesus.
"Depois que acabou todo o vinho, que não tinha uma gota, ele multiplicou o vinho."
23. Quais foram as atitutes de Pedro que o qualificavam como homem de personalidade impetuosa?
"Quando ele viu Jesus chorando, gritou: "Lázaro, anda e levanta!"
"Ele cortou as duas orelhas que o soldado romano tinha".
"Pedro, na desfiguração de Jesus, quis subir no monte das oliveira para armar uma tenda para Jesus, Elias e Moisés".
"Ele disse a Jesus: Antes que o galo cante, eu não te negarei três vezes".
24. Como o Espírito Santo de Deus foi derramado no Pentecostes?
"De cima para baixo".
"Uns fogo apareceu nas cabeça dos dicipro, que começarum a falar em linguas, assim: Odecantalabaxurianéviamalafalhaasúbia."


O objetivo dessa matéria não foi brincar com a Palavra de Deus, mas criticar a falta de conhecimento daqueles que vivem rodopiando nas igrejas, acreditando nos embalos de sábado de manhã, que perdem o seu tempo com cultos a homens, em vez de usá-lo para crescer na fé.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nem o anjo da internet aguenta...



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CASAMENTO DE EX-PADRE COM EX-FREIRA


Em clima de muita alegria foi realizado no final da semana passada na cidade de Sousa, o casamento do ex-Padre, Lourival Luiz de Sousa com a ex-freira, Maria de Fátima Fernandes da Silva.


A cerimônia foi realizada na igreja Central da Assembléia de Deus Sousa pelo Pastor, José Carlos de Lima, Pastor da Assembléia de Deus João Pessoa e Presidente da COMADEP – Convenção de Ministros da Assembléia de Deus na Paraíba.

Durante o enlace matrimonial que aconteceu na última quinta-feira (14/10/10), o pastor disse que se tratava de um fato inédito na história da Assembléia de Deus na Paraíba, pois pela primeira vez é celebrado um casamento de um ex-padre com uma ex-freira na Assembléia de Deus-PB. O reverendo pediu a todos os presentes oração para os noivos.


O templo religioso ficou tomado pelos convidados e por curiosos que observavam passo a passo os noivos. A mudança de hábito do Padre Lourival aconteceu no mês de março deste ano, quando decidiu mudar de religião e deixar a batina.

Em contato com a reportagem do Diário do Sertão, Lourival disse que está feliz com a nova vida. “Estou satisfeito ao lado de minha esposa e continuarei levando a boa nova àquelas pessoas que mais necessitam”, disse.

"Viu ai o que é que o Deus Trino e Uno, mais precisamente, Jesus Cristo faz?"

(fonte: Diário do Sertão)

Bons Samaritanos dos Oceanos


Agência Mercy Ships usa navios-hospitais para levar socorro médico e o amor de Cristo a carentes de todo o mundo. O "Africa Mercy" é parte de um grandioso projeto humanitário que, ao longo dos últimos 25 anos, realizou mais de 30 mil cirurgias e outros 200 mil atendimentos clínicos em nada menos que 70 países.



Quando o navio Africa Mercy aportou em Monróvia, capital da Libéria, não chamou a atenção de quase ninguém. Afinal, aquele porto da costa ocidental africana é dos mais movimentados do planeta, graças às baixas tarifas de navegação cobradas pelo governo local. Empresas de transporte naval e armadores de diversas nacionalidades registram seus navios com a bandeira liberiana, o que proporciona enorme economia em taxas. Mas o Africa Mercy não foi até lá em busca de negócios. Sua missão é outra – resgatar a saúde e a auto-estima de gente que, de outra maneira, jamais teria acesso a serviços tão sofisticados quanto os oferecidos pelo navio-hospital. Ligado à organização evangélica Mercy Ships (“Navios de misericórdia”), o Africa é parte de um grandioso projeto humanitário que, ao longo dos últimos 25 anos, realizou mais de 30 mil cirurgias e outros 200 mil atendimentos clínicos em nada menos que 70 países. Para muitas dessas pessoas, sua presença representou a diferença entre a vida e a morte.

O alvo da ação quase sempre são pessoas que vivem no limiar da miséria, vitimadas pela doença e pelo preconceito. Como Aminita, conhecida como “Bruxa de Freetown” devido ao seu terrível aspecto. Com a face desfigurada por uma lesão, ela teria destino semelhante ao de outra liberiana, Beatrice, 40 anos de idade, cuja aparição era tão chocante que nem os motoristas de táxi aceitavam transportá-la. Já Angelle, moradora da zona rural do país, era alvo de discriminação devido ao tumor de 3 quilos que carregava na face. Sem tratamento, o mal avançava, comprometendo a respiração e a alimentação, com risco para sua vida. Ela era até considerada amaldiçoada. A complexa cirurgia facial necessária para o tratamento de deformações como estas e a restauração da face de suas vítimas quase nunca está disponível na rede de saúde de nações pobres como a Libéria. Então, o jeito era conformar-se com o sofrimento atroz.

Pois é justamente para salvar pessoas como Aminita, Angelle e Beatrice – que, operadas por missionários da Mercy Ships, hoje levam vida normal – que o navio Africa Mercy faz agora sua viagem inaugural. Atualmente, ele está na Libéria para um programa que deve durar dez meses e prevê, além da realização de cirurgias faciais para extração de tumores e correção de fendas de palato e lábio leporino, uma série de atendimentos que incluem operações de hérnia, catarata e outras com grande possibilidade de cura se realizadas em tempo hábil. Mas para populações inteiras de países africanos, asiáticos ou latino-americanos, uma simples consulta médica costuma ser luxo inacessível. “A situação mais difícil com a qual nós lidamos é ver o sofrimento humano em situações para as quais existe solução”, lamenta o cirurgião Gary Par ker, da equipe do Africa Mercy. Ele é parte de um grupo multinacional que envolve voluntários e funcionários da missão. São médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares, técnicos e tripulantes que viajam de porto em porto, de país em país, anunciando o Evangelho da maneira mais prática e eficiente que existe: o socorro ao próximo em nome de Jesus.


Frota missionária – Tem sido assim desde 7 de julho de 1982, quando o Anastasis, navio italiano construído 30 anos antes e restaurado pela Mercy Ships, foi lançado ao mar. Ligado à agência missionária internacional Jovens com uma Missão (Jocum), a embarcação foi adaptada como hospital flutuante com a missão de levar os melhores profissionais de saúde e tratamentos disponíveis, gratuitamente, às áreas mais desassistidas do mundo. Era a realização do sonho do missionário Don Stephens, que juntamente com sua mulher, Deyon, e um grupo da Jocum, trabalhava como voluntário nesta área. “Mercy Ships tem como foco a população carente e suas necessidades”, diz Stephens. Na verdade, a idéia original de um navio-hospital filantrópico data de cinco décadas atrás. De 1960 a 1974, o SS Hope, da Marinha americana, visitou 11 portos de países em desenvolvimento, oferecendo cuidados médicos a pessoas que não tinham qualquer acesso a serviços de saúde.

O Projeto Hope (do inglês Health opportunities for people everywhere, ou “oportunidades de saúde para pessoas em todos os lugares”) logo tornou-se fonte de inspiração para Stephens e outros líderes da Jocum. Assim como o Anastasis serviu ao redor do mundo, nos 25 anos seguintes Mercy Shipsexpandiu sua frota, adicionando o Island Mercy, que atuou na Ásia, e o Caribbean Mercy, para atender os países da América Central e Caribe. Em 1999, Mercy Ships adquiriu a Dronning Ingrid, uma balsa dinamarquesa que, reformada ao custo de 62 milhões de dólares, transformou-se no Africa Mercy, o maior navio-hospital não-governamental do mundo. Ele tem 6 centros cirúrgicos e 484 leitos. Em 2003, Mercy Ships desligou-se da Jocum e, atualmente trabalha de maneira independente.

Os integrantes da missão originam-se de mais de 40 nações, inclusive do Brasil (ver quadro na pág. 47). Eles trabalham juntamente com centenas de voluntários que servem durante qualquer período de tempo, variando de duas semanas a dois anos, de acordo com a disponibilidade de cada um. Parker, o cirurgião, diz que a rotina a bordo do navio é um “estudo de vida simples”. Ele e a mulher, Susan, diretora de Desenvolvimento dos funcionários, criaram seus dois filhos em uma cabine do Anastasis, onde viveram por 11 anos até que a missão resolveu aposentar a embarcação porque seus custos de manutenção ficaram altos demais. “Nós vivemos em locações desafiadoras. Como mulheres, nossa liberdade é muitas vezes cerceada”, conta Susan. “Não é sempre fácil. O maior benefício é saber que outras 400 pessoas à sua volta têm os mesmos objetivos. Por isso, é preciso investir nos relacionamentos – nós comemos, nos divertimos, louvamos a Deus, vivemos, trabalhamos e enfrentamos os desafios e alegrias juntos.”

O oftalmologista neozelandês Neil Murray conta que muitas vezes é preciso recorrer a intérpretes locais para poder consultar alguns pacientes. Em Gana, por exemplo, além do inglês, língua oficial, há outros 70 dialetos tribais. Ali, a ajuda de voluntários cristãos como Peter Bonney, pastor da United Church of God, uma congregação próxima à cidade de Nungua, é fundamental. Nas visitas do navio ao país, Bonney, que é fluente nos dialetos tanti, twi, ga e ashanti, é o elo entre médicos e os pacientes, que representam diversas etnias. Segundo Murray, cerca da metade dos deficientes visuais do mundo perderam a visão, ou parte dela, em decorrência de catarata, moléstia comum com o avanço da idade. “A cirurgia de catarata hoje é simples, mas as pessoas muitas vezes passam a vida toda sem ter uma chance”, conta Murray. Satisfeito, o médico conta que, nas jornadas a bordo do navio-hospital, já realizou cirurgias em pacientes acima dos 100 anos de idade.

Chamado – O trabalho a bordo do navio-hospital é intenso e desgastante. Por isso mesmo, a equipe precisa ser relembrada freqüentemente de seu chamado especial. Nas horas livres, são realizados cultos e encontros de grupos para discipulado e estudos bíblicos. A enfermeira australiana Fiona Fraser usa o exemplo da vida de Davi para falar sobre a preparação que cada um precisa ter. “De pastor de ovelhas, ele chegou a rei de Israel. Quando a hora é certa e você está pronto, Deus envia”, enfatiza. “E ele sabe onde achar cada um.” Tertius Vener e sua mulher Trudi, sul-africanos, têm buscado seguir esse chamado à risca. Cirurgião plástico, Tertius conta que recebeu do Senhor a orientação para dirigir sua vocação profissional ao cuidado com pessoas pobres, gente que não lhe poderia pagar um centavo. Desde então, serviu por dez anos a bordo do Anastasis, onde realizou nada menos que 12 viagens internacionais.

Quem se dispõe a este tipo de trabalho precisa estar disposto a envolver-se totalmente com a obra. Na opinião de Don Stephens, nos dias de hoje as pessoas precisam não apenas ouvir as boas novas, mas vê-las sendo anunciadas na prática. “O Evangelho tem dois componentes – fazer e, ao mesmo tempo, ensinar”, diz. Além do ministério realizado a bordo dos navios-hospitais, Mercy Ships também atua no desenvolvimento de outros projetos. Um dos mais recentes é o Operation New Steps (“Operação Novos Passos”), voltado à reabilitação de vítimas de minas terrestres. Países como Angola e Afeganistão, que recentemente estiveram envolvidos em sangrentas guerras, ainda possuem milhões de artefatos do gênero em seu subsolo. Estima-se que as minas mataram, feriram e mutilaram cerca de 30 mil crianças nas últimas décadas. Novos Passos começou como um contêiner equipado para produzir próteses de pés e pernas em até 24 horas. Hoje, a instituição tem uma sede central e também atende pacientes vítimas de poliomielite.

De acordo com Stephens, os custos de Mercy Ships são mantidos no nível mínimo, uma vez que cada missionário levanta seu próprio sustento. Além disso, grandes corporações doam à entidade milhões de dólares em equipamentos e medicamentos, todos os anos. O resultado disso tudo, como se costuma dizer, é que não tem preço. Após a cirurgia de Angelle, a liberiana que tinha as feições desfiguradas, as pessoas com quem convivia tiveram até dificuldade em reconhecê-la. Ela até ganhou outra nova cédula de identidade, com foto de seu novo rosto. E a gratidão de quem é ajudado comove os voluntários. Um paciente, que tinha enormes cicatrizes no rosto e seqüelas de queimaduras por ácido, escreveu agradecendo ao especialista que o operou: “Que Deus, o Todo-Poderoso, abençoe a você e sua família, pois você me devolveu a esperança que perdi após o acidente que sofri.”

Embora a natureza do trabalho seja explicitamente missionária, nenhum paciente é constrangido a converter-se à fé cristã. Mas todos recebem literatura, Bíblias e são convidados a assistir filmes evangelísticos enquanto aguardam atendimento. Don Stephens gosta de contar a história de um juiz muçulmano que assistiu o filme Jesus enquanto os médicos do navio operavam seu filho Alcini. Antes da cirurgia, perguntou: “Eu preciso me tornar cristão para que vocês operem meu filho?” A equipe respondeu que não. Não foi possível salvar a visão do menino, que perdeu um dos olhos. Mas os médicos lhe deram de presente três próteses oculares, de diferentes tamanhos, para serem usadas conforme seu crescimento. Muito contente, o pai recebeu de bom grado o Novo Testamento que lhe foi oferecido e confessou a Stephens: “Não me tornei cristão. Mas estou lendo o Novo Testamento e orando no nome de Jesus, só para garantir.” E fez uma declaração que resume bem os efeitos do trabalho da missão Mercy Ships: “Eu nunca tinha ouvido sobre o amor de Deus”.


“Privilégio grande”

Entre a tripulação multinacional do navio Africa Mercy, CRISTIANISMO HOJE encontrou o brasileiro Carlos Eduardo Ferrante do Amaral, 30 anos, paranaense de Telêmaco Borba. Evangélico, ele freqüenta a Igreja Irmãos Menonitas em Curitiba. Dono de sólida formação profissional – é engenheiro eletrônico e mestre em engenharia biomédica –, Amaral está prestes a concluir doutorado pela Universidade de Munique, na Alemanha. Do navio, fundeado no porto de Monróvia (Libéria), ele falou sobre seu trabalho e a rotina a bordo:


CRISTIANISMO HOJE – Como tem sido a atual viagem à África?

CARLOS AMARAL – Eu me identifico bastante com o povo daqui, que demonstra grande simpatia pelo Brasil – especialmente, pelo nosso futebol. Além disso, existem muitas similaridades com a nossa cultura. Estamos há seis meses ancorados em Monróvia. Trabalhamos em média oito horas por dia. Minha função é fazer a instalação e manutenção dos equipamentos médicos do navio. Parte do nosso tempo livre é gasto visitando os pacientes do navio, orfanatos, hospitais e lares de deficientes na cidade. A Libéria possui varias praias que nos ajudam a descontrair durante os fins de semana. Além disso, temos muitas atividades religiosas no navio, como grupos familiares, cultos e visitas a igrejas locais.

Desde quando o senhor integra a equipe de Mercy Ships e como foi seu ingresso na organização?

Estou trabalhando com Mercy Ships há oito meses como técnico biomédico. Ouvi falar sobre Mercy Ships durante meu curso na Escola de Treinamento e Discipulado da Jocum, há sete anos. Porém, meu primeiro contato com esta instituição foi em 2004, durante meus estudos na Alemanha, país onde o primeiro navio, o Anastasis, estava ancorado.

Como representante de um país do Terceiro Mundo, o que significa para o senhor levar assistência médica a populações ainda mais pobres e desassistidas do que a brasileira?

Trabalhei com assistência social também no Brasil. Apesar das grandes necessidades do nosso país, a Libéria encontra-se em situação muito inferior. Aqui, o desemprego é de aproximadamente 80% e a renda per capita não passa de US$ 1 por dia. Não existe um sistema de saúde estruturado e o número limitado de médicos dificulta o tratamento de muitas doenças. Veja o exemplo dos tumores de face – mesmo benignos, tornam-se grandes deformidades faciais e podem levar à morte. Para mim, é um privilégio grande servir a este povo com as cirurgias oferecidas pelo nosso navio.


Por Deann Alford
Cristianismo Hoje

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O que Barrabás tem a ver com as nossas cômodas escolhas?



Fico me perguntando o que teria levado aquela multidão a escolher a convivência com um salteador, mandando o Filho de Deus para a morte na cruz. Por que escolheram Barrabás?

Mas, depois de muito pensar, cheguei à conclusão que, ao escolher Barrabás, os judeus estavam apenas optando pelo conforto do comodismo. Jesus seria uma escolha incômoda, vejamos:

Barrabás roubava seu dinheiro, mas não fazia qualquer questionamento sobre o seu modo de ganhá-lo.

Ela não se importaria se você quisesse servir a Deus e a Mamom ao mesmo tempo. Para ele, isso era plenamente possível, e, querendo, você poderia até acrescentar mais alguns deuses ao seu panteão - Dionísio, Eros, Afrodite, etc. Aliás, para Barrabás, todos os caminhos levam a Deus, principalmente os mais lucrativos.

Se você perguntasse a Barrabás o que fazer para alcançar a salvação, ele jamais questionaria sobre sua obediência aos mandamentos bíblicos, muito menos o mandaria dividir seus preciosos bens materiais com os pobres. No máximo, pediria que você dividisse com ele. Não se preocupe, sua opulência, seu orgulho e sua soberba não vão lhe impedir de alcançar a salvação em Barrabás, pois, para ele, a porta não é estreita, nem o caminho apertado.
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Quanto à coisinha incômoda chamada amizade, não tem problema nenhum. Barrabás nunca chamaria ninguém de amigo.

Aos seus seguidores, chamaria "comparsas", aos demais, vítimas. Amigos precisam da gente, às vezes, nas horas mais incômodas, e muitos até dependem da gente. Além disso, amigos nos lembram outra palavrinha incômoda chamada AMOR. Amar pra quê? Odiar é muito mais fácil. E, quando você consegue mostrar para todo mundo que é capaz de odiar, a vida se torna muito mais fácil. Ninguém mais vai pedir sua ajuda, bater na porta fora de hora... Nem em hora alguma.

Por fim, Barrabás não pediria para você tomar a sua cruz antes de segui-lo.

Sofrimento é algo inconcebível para Barrabás. Para segui-lo, basta estar disposto a passar por cima de tudo e de todos para atingir seus objetivos. Para ele, não há nada que você possa aprender com o sofrimento.

Assim, dá pra entender o porquê da escolha daquela multidão. É a mesma escolha que muitos fazem até hoje. Quantas vezes eu e você não estivemos diante da fatídica pergunta "CRISTO OU BARRABÁS?" e acabamos por fazer a escolha mais cômoda?

Mas vamos combinar uma coisa, para o nosso próprio bem - e não para o nosso próprio conforto - na próxima vez que estivermos diante da mesma pergunta, vamos pensar um pouco mais. A escolha mais cômoda pode não ser a melhor escolha.

Elias Soares

Frases selecionadas de C.S. Lewis


Estou fazendo uma grande obra. E, por isso, sem tempo para escrever artigos neste blog. Contudo, passo por aqui a fim de deixar aos meus estimados leitores algumas frases do grande pensador cristão C.S. Lewis, extraídas do seu ótimo livro (muito citado pelos escritores e pregadores): Cristianismo Puro e Simples.

“A prudência significa a sabedoria prática, parar para pensar nos nossos atos e em suas consequências”.

“Cristo foi o ‘primeiro caso’ do homem novo. Mas é claro que ele é muito mais que isso. Não é simplesmente um homem novo, uma espécime da espécie, mas o homem novo. É a origem, o centro e a vida de todos os homens novos. Entrou de livre e espontânea vontade no universo criado, trazendo consigo a zoé, a vida nova”.

“Desde que me tornei cristão, penso que o melhor serviço, talvez o único, que posso prestar a meus semelhantes incrédulos seja explicar e defender a fé comum a praticamente todos os cristãos em todos os tempos”.

“Não existe um único impulso que, erigido em padrão absoluto, não tenha o poder de nos transformar em demônios. Talvez você pense que o amor pela humanidade em geral é livre de perigos, mas isso não é verdade. Se deixarmos de lado o senso de justiça, logo estaremos violando acordos e falsificando provas judiciais em prol do ‘bem da humanidade’”.

“Ora, se permitirmos que as pessoas comecem a espiritualizar e refinar, ou, como elas diriam, ‘aprofundar’ o sentido da palavra cristão, ela também vai rapidamente se tornar inútil”.

“Temperança, infelizmente, é uma palavra que perdeu seu significado original. [...] A temperança não se referia apenas à bebida, mas aos prazeres em geral; e não implicava a abstinência, mas a moderação e o não-passar dos limites”.

“Uma das coisas sobre as quais os cristãos discordam é a importância de suas discordâncias”.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Os Sofrimentos da Mulher de Jó


Mulher esquecida e incompreendida pela modernidade, assim defino inicialmente a mulher de Jó. Este patriarca sim, paladino da fé, suportou todas as vicissitudes e flagelos dócil e humildemente. Ele é símbolo de perseverança, paciência e retidão (Jó 1.1,22), mas a mulher desse sofredor...., no mínimo, ainda é chamada de louca ou néscia (Jó 2.10).

Mulher anônima, a quem a tradição posterior chamou de Sitis, aparece em Jó 2.9,10 e não é mais mencionada no livro, embora nada sugira sua morte, ou abandono do lar.

Ela era uma mulher nobre, respeitada por todos, e considerada afortunada para os mais antigos e de sorte para as donzelas da região. Seu marido era um homem sábio, fiel à sua família, riquíssimo e temente a Deus. O homem mais poderoso do Oriente. Seus filhos, saudáveis e belos. Suas filhas eram mulheres decentes, educadas e belas. Centenas de servas e servos estavam espalhados pela bela casa, fazendas, plantações (Jó 1.3). Sitis era uma mulher riquíssima que ajudava na administração da casa, dos servos domésticos; um elo de unidade familiar (Jó 1.2). Seus sete filhos e três filhas periodicamente reuniam-se ao redor da mesa para desfrutarem de seus conselhos, sapiência e virtudes (Jó 1.2,4). No período patriarcal o número dez era símbolo de completude, de abundância e prosperidade. Era a mulher mais poderosa, afamada e respeitada de todo o Oriente (Jó 1.3). Jó amava-a muitíssimo; suas filhas provavelmente espelhavam-se no zelo, discrição, beleza e sabedoria da mãe. O lar de Sitis era um paraíso cravado no Oriente (Jó 1.10).

Essa mulher, “ossos dos ossos” e “carne da carne” de Jó, no entanto, viveu as primeiras calamidades da vida do patriarca. Próximo a Jó ouvira que seus servos foram mortos e os seus rebanhos confiscados pelos sabeus. A notícia era ruim, mas suportável. Note a descrição do versículo 13, que destaca a efusiva alegria da reunião familiar na casa de seus filhos (“comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito”), e a calamidade súbita que toma conta do restante da narrativa. Essa narrativa que antecede e moldura as tragédias de Jó será depois desconstruída no versículo 19.

O mensageiro ainda não terminara o anúncio fúnebre quando imediatamente outro mordomo anunciou: “Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu” (v.16). A mulher de Jó fica espantada com a sucessão de tragédias que se sucedem sucessivamente sem cessar. Perde o fôlego, aproxima-se do marido para apoiá-lo... quando então, novamente, outro desastre, dessa vez arquitetado pelos caldeus que, em três bandos, roubam os camelos e ferem os servos (v.17). Mas o pior ainda estava para acontecer. Um servo aproxima-se esbaforido, com ar de cansaço e pesar. Tem receio do que vai dizer. Durante o trajeto ensaiara diversas vezes, até soltar o verbo flamífero: “Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo, eis que um vento muito forte sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram” (Jó 1.18,19). O vento da desventura e sortilégio, gélido como a morte, implacável como a desgraça. Quem é suficiente forte para resistir suas lanças inflamadas? Como reagir diante de tanta calamidade e dor? Sitis chora amargamente a morte de seus filhos. Se isso não bastasse, vê o seu marido rasgar suas vestes, rapar sua cabeça e cumpridas barbas, símbolos de sua posição social superior, e lançar-se em terra adorando a Deus. Apesar da dor que aflige sua alma abatida olha com carinho e respeito o gesto humilde e devoto de seu marido. Somente a fé e a comunhão com Deus dão ao aflito a esperança e a força para vencer as vicissitudes. É nessas ocasiões que a comunhão do crente com Deus faz toda a diferença. A resiliência e o ânimo para continuar a lida depois de uma grande calamidade são resultados de uma vida de fé, comunhão com Deus e relacionamentos corretos. Jó, como os pequenos ribeiros orientais em período de estio, vê a sequidão tomar conta de si, no entanto, estivera durante muito tempo da vida plantado junto a ribeiros de águas; suas folhas não murchariam e os seus frutos viriam na estação própria (Sl 1). Dizia um antigo provérbio oriental que o “justo nunca será abalado” (Pv 10.30).

Os dias de luto ainda não estavam completos. Parentes distantes e amigos próximos reuniam-se na casa de Sitis para apoiá-la e ao marido, Jó. Os melhores amigos nascem nos períodos de sequidão e angústia (17.17). Autoridades do Oriente chegavam à casa do infortúnio. Ouvia-se os murmúrios das carpideiras, que se revezavam em seus turnos. Os cancioneiros entoavam suas elegias, e os sábios do Oriente procuravam entender a tragédia humana. Sitis chorava desconsoladamente. A dor e angústia apertavam seu corpo, como se a estivessem comprimindo em um pequeno vaso de cerâmica. Olhava para Jó e se inspirava na fé, piedade e devoção de seu marido. Ele em nenhum momento blasfemou ou se queixou de sua sorte (Jó 1.22). Junto aos sábios do Oriente, ouvia-o dizer: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Todos ouviam, admirados, a fé e perseverança de Jó em Deus. Procuravam algum altar na casa, ou artefatos que materializassem o Deus de Jó, mas nada encontravam. Diferente dos tolos adoradores de ídolos do Oriente, Jó confiava no Deus Invisível, Espírito eterno e imutável em seu ser.

Passados os dias de luto, Sitis e Jó procuravam retomar as atividades diárias. Todavia, sentiam dificuldades de recomeçar. Reconstruir a casa que desabara sobre as crianças era uma dúvida latente. Aquele lugar trazia boas recordações. O lugar que as crianças cresceram e a velha árvore com as marcas de suas brincadeiras traziam lembranças tão vívidas como o vento outonal que derrubava as folhas das árvores e pintavam o chão de tons marrons e cinza. Nada diziam um ao outro, apenas apertavam firmemente as mãos. Todas as palavras foram expressas naquele aperto de mãos. Nunca saberemos exatamente o que disseram. Apesar da tristeza, estavam unidos, apoiando um ao outro.

Alhures, absorto com os últimos acontecimentos, Sitis percebe que pequenas chagas começam alastrar-se sobre o corpo de seu marido. Imediatamente, os melhores médicos são consultados, especialistas na arte da cura entram e saem da casa do patriarca. Sitis se mantém firme cuidando de Jó; tratando das feridas de seu amado; procurando suavizar a dor com as especiarias, óleos de vários gêneros, alguns importados. A chaga se espalha mais ainda, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2.7). Longe de Jó ela chora, sente as lágrimas quentes caminharem pelas linhas de sua pele até caírem e se desfazerem lentamente ao chão. “Senhor porque me provas?”, murmurava. “Não basta os meus filhos?” “Agora tu queres o meu marido Jó?”, balbuciava. Os médicos diagnosticaram que a doença era maligna, incurável. Erupções e prurido intenso destilavam do corpo de Jó (2.7,8). Os bichos insaciáveis se alimentavam do corpo putrefato (7.5), e os ossos daquele homem forte se desfaziam como torrão de madeira apodrecida (30.17). A pele de Jó perdera toda elasticidade, suavidade e beleza (30.30). Até no sono era atormentado por pesadelos (7.14).

Sitis olhava para todo aquele sofrimento. O cheiro dos florais da primavera paulatinamente foi expulso por uma mistura de pus, sangue e carne putrefata. Nem ela mesma conseguia cuidar de seu marido. A praga alastrara por toda casa. Ela gastara as últimas reservas financeiras no tratamento do marido moribundo. Investira todos os seus recursos para curar a Jó, mas a sentença médica era apenas uma: “Nada podemos fazer, só um milagre”. Sitis sofria, inconsolável... A esperança escapava por entre os seus dedos como as águas ribeirinhas. Lembrava dos momentos em que ela era considerada uma mulher bem-aventurada, rica, com filhos e filhas para lhe consolar, um marido próspero que a amava. Mas agora, tudo lhe havia sido tirado, à uma. O que você faz quando a calamidade bate à sua porta e, sem pedir licença, carrega para sua família toda desventura conhecida? A quem você recorre?

Certo dia, Sitis vê o seu marido no meio da cinza com um pedaço de cerâmica raspando as feridas. Olha e um sentimento acre-doce lhe invade a alma aflita. O grande príncipe Jó no monturo da cidade, como um pária. Sitis perde definitivamente a esperança. Aproxima-se do moribundo, sente pena do marido, fecha os olhos, aperta-os e a seguir dispara: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9). Nenhum sofrimento pode ser maior do que a confiança e fidelidade a Deus. O Senhor jamais permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças. Sitis achava que já havia chegado ao limite. Assim como os servos de Jó foram preservados da morte para levarem a notícia calamitosa ao patriarca, a esposa parece que fora guardada todo esse tempo para destalingar esse último chicote. Sem o saber, pensando que a morte seria a melhor solução para o marido, Sitis empresta sua boca ao Tentador incitando Jó a se rebelar e amaldiçoar a Deus. O que você faz quando toda a esperança se esgota? Sitis em vez de confiar em Deus acima de todas as coisas; em vez de amar ao Senhor pelo que Ele é, deixou-se levar pelas circunstâncias atrozes, fundamentada em um relacionamento de troca com Deus. Para muitos a morte é a solução para uma vida de infortúnios e desajustes domésticos. Contudo, sempre há uma esperança para aqueles que confiam em Deus.

Jó olha para sua esposa, e a fita com ternura e carinho. Sitis sente o tempo congelar por alguns instantes. Embora o tabernáculo terrestre de Jó estivesse se desfazendo, seu edifício eterno estava preparado por Deus (2 Co 5.1). Os olhos de Jó traziam um brilho vivaz, contagiante, embora todo o restante dissesse o contrário. Lembrava muito o olhar de Jesus quando Pedro o negou. Carinhosamente afirma: “Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal?” (Jó 2.10). O sábio Jó afirmara que sua esposa, em seu desespero e dor, falava como uma pessoa sem entendimento; como alguém que ele não conhecia. Sitis fica desconcertada diante da afirmação do marido. Reflete a respeito do assunto. Lembra das muitas orações de Jó feitas em gratidão ao Senhor. E ali mesmo reconsidera... Cala-se e desaparece do cenário até o final do livro de Jó quando Deus restitui-lhe todas as coisas. Embora não seja mencionada no final do livro, não há razões para se duvidar de sua presença. Ela é a esposa incansável que esteve com o marido nos piores momentos e circunstâncias, mas que, em certo momento, perdeu as esperanças, mas a recobrou através da piedade e devoção de seu marido.